31 de dez. de 2010

Feliz Ano Novo!!!

Quatro meses, oito dias e algumas horas… essa sou eu no primeiro Réveillon da minha vida! Enquanto dou um cochilo no quarto dos meus pais, recrutei um cara barbudo e de bermudão listrado (visual de férias!), também conhecido como papi, para descrever este momento.

Cheguei ao mundo no dia 23 de agosto deste ano de 2010 e, no início, as coisas foram um pouquinho difíceis na minha casa! Chorei bastante e ninguém entendia o motivo do choro... mas a cada lágrima aprendemos muita coisa! O tempo foi passando e eu fui me sentindo cada vez mais acolhida, meus pais me ensinaram desde o começo da minha vida o sentido da palavra amor. O importante é que hoje eu estou sorrindo todos os dias! Ao acordar vejo os dois juntinhos, perto de mim, e eles também estão sorrindo.

O ano de 2011 vai ser desafiador para meus pais e pra mim. Minha mãe tem grandes metas, meu pai tem grandes desafios e eu me encaixo nos dois! Começarei a ir para o berçário, vou aprender a comer, fazer um aninho... Quem sabe no dia 31 de dezembro de 2011 eu mesma não possa estar aqui arranhando umas palavrinhas?

Num mundo cada vez mais movido a incertezas, uma coisa vai ser sempre certa: quero viver, quero crescer... mas sempre ao lado das duas grandes paixões da minha vida!!! Ah, e também quero agradecer todo o carinho que recebi de tantas pessoas... poxa, com tanta paparicação eu me sinto mesmo especial!

Feliz ano novo! Um beijo enorme!

Nina

29 de dez. de 2010

Piercing?

A gente estava na dúvida sobre furar a orelha da Nina. Eu tinha vontade, mas ficava com dó da dor que ela ia sentir. Acho muito fofo bebezinha de brincos! Como não se pode furar orelha na maternidade (pelo menos foi o que o pessoal da Pro Matre sinalizou), pedi para a pediatra indicar alguém de confiança para realizar o trabalho. Foi quando conheci o Menu Materno, uma empresa que auxilia mães na amamentação e em outros cuidados com o bebê. Entre as especialidades, tem enfermeiras treinadas para furar orelhas - coisa que parece, mas não é simples!

Quem veio em casa foi a Kelly, uma pessoa calma (isso ajuda muito) e delicada. O Menu Materno usa brincos em aço inox antialérgico da Studex, que vem em dispositivo descartável. A enfermeira não toca neles, apenas marca o furo no lóbulo da orelha (essa parte é a mais difícil, em geral bebês mexem muito a cabeça!) e depois aplica o brinco.

A Nina deu um grito na hora do furo, mas não ficou chorando. Penso eu que se assustou com o barulho, mas imagino que a dor foi pontual - caso contrário, ia continuar com o berreiro, né? Eu escolhi um brilhantinho com dourado para realçar o charme da minha pequena.

Ah, detalhe: furamos a orelha "escondido" do papi, que estava viajando a trabalho. Imaginem a reação dele ao chegar em casa e vê-la com cara de mocinha! Ele ficou mais babão do que nunca, e eu, brinquei: "na próxima viagem, faremos um piercing..."

28 de dez. de 2010

Fé acima de tudo

Antes do primeiro Natal da Nina (que por sinal foi muito bom, com muita paz em família) nós fizemos o batizado dela. Foi no dia 19, na igreja de São Luís Gonzaga, na Av. Paulista. Eu estudei em colégio de freira e sou católica de formação, não praticante, admito. Mas fiquei muito feliz com essa benção.

Foi um dia muito agradável, e me lembrei de uma coisa que me disseram quando descobri que estava grávida: um bebê une a família. De fato, estávamos todos lá (até a bisa veio!), para celebrarmos o (re)nascimento da Nina. Um dia cheio de paz em torno da nossa pequena [pena a família do André não estar aqui].

Há muito tempo deixei de frequentar a igreja católica porque não concordo com algumas posturas e intolerâncias. Mas o fato é que toda que vez que entro numa igreja, me sinto conectada com Deus. Me lembro quando estive na Basílica do Sagrado Coração em Paris (Basilique du Sacré-Cœur) e, depois de subir aquela escadaria, me deparei com uma 'sessão' de canto em latim. Nossa, eu fiquei tão emocionada que comecei a chorar!

No dia do batizado, me senti confortada durante a benção - e o mais importante: senti que a Nina também estava bem. Ela estava tão serena que até dormiu (depois eu coloco fotos no álbum). Espero que ela também tenha a sua religiosidade e muita . Uma palavrinha pequena, mas que nos move diante da vida.

23 de dez. de 2010

Niver da Nina!

Eu tô aqui morrendo de sono e pronta pra dormir, mas não resisti e resolvi postar uma imagem pra não esquecer: assim que o relógio marcou meia-noite, o contador de idade do blog avisou: Nina is 4 months old. Meu Deus, 4 meses!!!

Foram tantas as emoções desde o dia 23 de agosto de 2010 que parece que minha bebê está na minha vida há anos... Não restam dúvidas de que o tempo psicológico foi bem mais intenso que o cronológico... Aproveitei para rever as fotos do parto, nossa, que saudades!!! Agora, espero ter muita saúde para continuar curtindo a Nina por muitos, muitos meses... anos...

Parabéns, pequena Nina!

22 de dez. de 2010

As peripécias da primeira viagem internacional da Nina

O André estava em Buenos Aires para cobrir o fim da Copa Sul-Americana e logo depois do jogo da final entraria em férias. Aí, veio a ideia de ficar na capital argentina, para que eu e a Nina pudéssemos encontrá-lo por lá. A princípio relutei um pouco, mas depois achei que seria bacana a experiência. Mas, como pais de primeira viagem, nós só não sabíamos que seria tãããão trabalhoso...

Primeiro que, para uma criança viajar só com um dos pais, o outro tem que assinar uma autorização permitindo o deslocamento do filho. Como o André já estaria em BA, eu teria que levar essa autorização comigo, para apresentá-la na imigração - brasileira e argentina. Ok, antes de viajar ele deixou um papel assinado, para que eu reconhecesse firma. Píííííí, primeiro erro: nesses casos, o reconhecimento da assinatura se dá por autenticidade e não por semelhança. Ou seja, não bastava ir no cartório onde o pai tem firma reconhecida, ele TEM que estar presente para assinar ali, na hora.

Nesse momento pensei que teria que abortar a ideia da viagem e perder a passagem. A solução foi levar todos os documentos e emails para o Juizado de Menores, para que o juiz expedisse uma autorização em caráter especial. Detalhe: eu só consegui porque levei duas testemunhas (que não podem ser da família) para garantir que não estava fugindo com a minha filha do país - ficamos mais de 3 horas sentadas num banquinho esperando o documento, sem saber até então se seria possível (ou não!) viajar.

No dia seguinte, acordei às 4h30 para conseguir chegar a Cumbica às 6h30. Já tinha deixado tudo pronto, foi só o tempo de me arrumar, pegar a Nina e seguir com o táxi. Coloquei ela no sling ainda dormindo e ela ficou super bem... Tudo parecia tranquilo, até que, na hora do embarque, a funcionária da TAM proferiu: "Não é permitido embarcar com certidão de nascimento, senhora". Eu, que ainda estava meio sonolenta, acordei. "Oi??". "Não é permitido embarque com certidão de nascimento".

Pííííííí, segundo erro: eu sei que, além do passaporte, só o RG vale para embarque - e que tem que ter menos de 5 anos de expedição. Mas não imaginei-pensei-lembrei que isso valia também para um bebê de 3 meses. Quando comprei a passagem da Nina - sim, porque ela não paga passagem, mas paga taxa de embarque como um adulto - ninguém da TAM fez a gentileza de dizer isso.

"Senhora, está no site da TAM", ela disse. "Mas eu não usei a internet para comprar a passagem, fiz por telefone. E ainda perguntamos para a atendente se era necessário algum documento, ela disse que não", eu respondi, já com cara de poucos amigos. Se estão vendendo uma passagem para um bebê, a empresa deveria lembrar os pais que seria necessário o RG, pois, até que eu saiba, bebês têm certidão de nascimento como documento oficial, e só tiram o registro numa necessidade...

Depois de brigar e ouvir que "o procedimento é de ordem internacional", como explicou roboticamente a atendente da TAM, fiz uma reclamação formal na ANAC e tive que seguir com a Nina, a bolsa e a mala para o Poupatempo de Guarulhos. Tira foto 3X4, dá mamá, faz cópia da certidão, vai pra fila, faz arrotar, acrimba o dedinho... e 45 minutos depois o RG estava pronto. Com o documento em mãos, voltei para o aeroporto e segui num voo remarcado às 11h. 

E esse dedinho? quem aguenta??

O bom é que, depois dessa verdadeira epopeia, qualquer imprevisto em Buenos Aires seria fichinha! E valeu a aventura: a Nina ficou ótima no avião, na ida e na volta... Andamos com ela para vários lugares, ela curtiu bastante, fez o maior sucesso no sling, foi uma delícia, como dá pra ver nas fotos. É aquela velha história: literalmente, não é fácil ser pais de primeira viagem, muito menos se for internacional!!! 

2 de dez. de 2010

Vem chegando o verão...

A Nina nasceu no fim do inverno, mas sabem como é o tempo aqui em São Paulo... em geral, mais para frio do que para calor, principalmente se comparado com as temperaturas no interior - o dia em que ela foi para Campinas, quase não usou roupa, só fralda com vestidinho mesmo.

Bom, mas é claro que há dias em que o sol brilha lindo por aqui (mesmo quando antecede um verdadeiro temporal!). E para marcar o primeiro dia quente da vida dela aqui em Sampa, aproveitei para estrear um dos primeiros presentes que ela ganhou. É uma sandália de crochê, lilás e branca, super na moda (com a parte do calcanhar mais alta, quase estilo gladiador!). Foi um presente da vovó Angélica ainda na gravidez, logo que descobrimos que era uma menina.


Eu gosto muito de artesanato e até me arrisco a fazer umas peças - já fiz curso de pátina e adoro mexer com tinta e colagem - mas nunca consegui fazer nem tricô, nem crochê. Até tentei aprender, mas nem o basicão cachecol saiu. E este trabalho é de uma delicadeza só! Para completar o look, um bodyzinho curto, presente da vovó Sara, que deixa as pernocas à mostra. E que venha o verão!!!

1 de dez. de 2010

Muito prazer, senhor joelho!

É uma delícia ver nossa bebê crescendo saudável e esperta. A cada sorriso novo, gesto, olhar, os nossos corações se enchem de amor (até transbordam!). Também é um grande barato vê-la perceber o próprio corpo.

Certa vez o André me chamou durante uma troca de fralda. "A Nina descobriu que tem mão", disse. A cena era hilária: ela ficava olhando a mão, hipnotizada, com os braços estendidos na frente do rosto. Mexia o bracinho e acompanhava a mão com os olhos, de um lado para outro, viajando...

Agora, aos 3 meses e uma semana, ela já está com a cabeça bem mais durinha, quase sentando sozinha (quase, porque ainda não se sustenta sozinha, como eu escrevi no último post!). Ela também tem ficado com as mãos na boca, mas, segundo a pediatra, faz parte da fase oral, quando o bebê leva tudo à boca para sentir prazer - embora no caso da Nina eu desconfie que seja um pouco de ansiedade também, estou trabalhando para melhorar isso.

Mas a sensação da vez é mesmo o... joelho!!! Ela descobriu que tem e fica toda hora com a mãozinha sobre eles. É tão bonitinho, ela traz as pernas só para poder apoiar, numa delicadeza de fazer chorar de emoção! (sou mãe coruja, né, gente?!).


24 de nov. de 2010

Ooooops, caiu!

Uma das coisas mais malucas da maternidade (e paternidade tb, claro!) é que um bebezinho é 100% dependente de você. Parece simples, mas no dia a dia significa uma entrega tremenda. No meu caso, por várias vezes eu passo o dia todo - e quando não a noite - sozinha com a Nina, por causa do trabalho do André. Quem passa por isso sabe como é, tem hora que não dá tempo nem de fazer xixi. O bebê demanda alimentação, higiene, atenção, carinho... E colo! Muito colinho!!

Como a Nina já passou dos 5kg e está com a cabeça quase durinha (precisa ver que fofa, ela percebeu que tem pescoço, fica virando a cabeça de um lado pro outro, uma figura!!), eu quis dar um descanço para os meus braços e a coloquei sentada na cama, com o cuidado de encostá-la na 'quina' das almofadas para apoiá-la bem. Ela ficou ao lado do Barney, até que foi escorregando de lado... escorregando... bem sutilmente... caindo em cima do amiguinho (e eu, que queria só a foto com o boneco, acabei registrando tudo!)


Com o desfecho da cena, fiquei pensando: é o bebê quem depende da gente pra tudo ou somos nós que dependemos 100% de carinhas fofas como a da Nina depois do 'tombo'?? Ooops, caiu!!

20 de nov. de 2010

Carta para o papai

Querido papai Andrezinho,

Eu queria agradecer todo o carinho com que você tem cuidado de mim desde que eu nasci - as noites não dormidas, as fraldas, os banhos, tudo! Eu sei que você é pai e, sabe como é, "tem que participar", mas às vezes eu me supreendo com sua desenvoltura em ajudar a mamãe. Outra coisa que eu adoro é que você é muito carinhoso comigo, fica me paparicando o tempo todo, é uma delícia!
Sabe, eu estava conversando com mamãe e ela me contou que fica muuuuito feliz quando você está em casa para dar um help (porque eu sei que dou muito trabalho mesmo!). Curto quando nós três fazemos bagunça, e prepare-se, porque a cada dia eu vou querer brincar mais - será diversão garantida!
Então é isso! Eu tenho muita sorte de ter você por perto e de saber que eu e a mamãe podemos contar tanto com você, mesmo com o seu ritmo maluquinho de trabalho. Nem vejo a hora de você tirar férias e a gente passar muitos dias juntinhos.

Um beijo! Te amo muito,

Nina

ai, gente, olha que delícia o colinho do papai!!!

14 de nov. de 2010

Choro manhoso (e minha saudade antecipada)

Uma das coisas mais difíceis de um bebê é o choro. Eles choram por tudo: frio, fome, sono, cólica, fralda suja e até mesmo por tristeza. Muita gente admite existir o tal chorinho do pôr do sol, aquele choro de fim de dia tão melancólico que o bebê sente por ter 'saído da barriga'.

No caso da Nina, ela chora bastante. Como tivemos um entrosamento complicado no quesito amamentação, ela sempre chorou muito nas mamadas. Já maiorzinha, começou a chorar pra dormir - fica em guerra com o sono. O bom é que, com o tempo, a gente vai aprendendo a identificar cada tipo de choro. Na maioria das vezes, acaba acertando. No caso da Nina, choro forte que não para é fome; choro com esticadas de perna é cólica.

Agora, tem um chorinho que há tempos eu queria gravar pra guardar de recordação. Não é maldade, claro que eu não quero que minha filhota chore por nada nessa vida, mas esse choro em especial chega a ser 'fofo'. É o choro manhoso - que na verdade é puro dengo. Toda vez que ela 'chora' assim eu fico mais apaixonada, e vai caindo a ficha de que o tempo passa muito rápido... Por isso, tem dias em que estou com ela aqui em casa e quem chora sou eu - de saudade antecipada da minha bebê!

27 de out. de 2010

Música para relaxar

Aqui em casa a gente conversa muito com a Nina. Falamos o quanto ela é especial para nós, comentamos coisas do dia a dia e quando precisa damos até 'bronquinha'. Além disso, a gente coloca música para ela ouvir. Acredito que é função dos pais estimularem, sem pressão, diferentes sons - assim como quando ela começar a comer, oferecer diferentes sabores, a brincar, diferentes brinquedos, e assim vai...

A história da música agita todo mundo. E a seleção é ótima: eu comprei os cds do Beatles, Rolling Stones e Pink Floyd em versões para ninar. A tia Paty (aquela, da história do sapatinho vermelho) deu o cd do U2 para babies e a Tita me presenteou com o cd A Arca de Noé. Além de ser bacana introduzir esses sons e melodias como estímulo para a audição, é ótimo também como ajuda para fazê-la pegar no soninho!

26 de out. de 2010

No colinho da bisa

Há uma semana minha vó comemorou 91 anos. Ou seja, a bisa da Nina. A vó Íris, de quem eu sempre fui muito apegada, não acreditou que essa era sua idade real, para ela o aniversário (que ela também não lembrava) era para comemorar uns 80, no máximo.

Fiquei pensando muito sobre comemorar mais de 9 décadas de vida. Divaguei sobre meus sonhos e metas. Como será que eu estarei aos 70? 80? Será que chego nos 90? Me veio a certeza de que temos que aproveitar cada momento, porque o tempo passa rápido. A Nina mesmo já completou dois meses...

Voltando a minha vózinha linda, eu não pude ir pra Campinas, mas pensamos muito nela aqui. Eu tenho ótimas lembranças dos meus avós maternos, da minha vó principalmente. Quando eu fazia faculdade em Bauru e voltava de férias pra Campinas, tinha o ritual de ir com ela na feira hippie, que acontecia no Centro de Convivência. Foi ela quem me ensinou a pechinchar na hora de comprar bugigangas, uma figura! Depois a gente sempre dividia um coco: eu tomava a água e ela comia a 'carne'...

Por aqui, a Nina aproveitou pra homenagear a bisa com o body que a madrinha Thaila deu de presente. Uma fofura. Aliás, o encontro delas (que aconteceu em 03/10) foi emocionante!! 





25 de out. de 2010

Colinho x cadeira de balanço

A Nina completou dois meses no último dia 23 e está cada vez mais divertida. Ela já perdeu aquele jeitinho de recém-nascida e agora é uma bebêzinha linda! Já dá sorrisos banguelas apaixonantes e interage mais. Pra gente também é mais fácil entender o choro dela - se é de fome, cólica, sono ou manha.

Ela está tão irresistível que fica difícil não querer segurá-la no colo. Ok, eu sei que muita gente vai dizer que é preciso acostumá-la no carrinho e no berço, mas é tãããão gostoso ficar abraçadinha com ela... O único incômodo, digamos assim, é que (ainda bem) ela está cada vez mais pesada. Beirando os 4,5 kg, "ela é quase um pacotinho de arroz", bem definiu meu amigo Arlindo.

Para entrarmos num acordo bom para os dois lados, colocamos a Nina pra brincar numa cadeira que funciona a pilha e balança sozinha. Foi presente do primo Mattheus. Assim, todo mundo fica feliz: ela, que apesar de não ter o aconchego do colo por um tempinho se diverte com o balanço (tem até musica!) e nós, que curtimos a alegria dela!

No mais... 'vem cá que mamãe e papai seguram'!!!

7 de out. de 2010

É a cara do pai (mas o nariz é da mãe)

Todo mundo que olha a Nina e conhece o André tem a mesma reação ao vê-la: "Nossa, é a cara do pai!!!". E é mesmo. Engraçado que às vezes a semelhança não é nem física, mas um jeito de olhar, um sorriso, e lá está a feição do André (que fica tooooodo babão quando ouve isso!). Minha sobrinha Thaila, que mora em Piracicaba, disse que a Nina "é o André diminuído" (leia-se com o sotaque do interior e fica ainda mais divertido). Aí, seja por educação ou pra querer agradar, tem gente que jura que o nariz é meu. "Hum, narizinho da mãe, com certeza!". Pode ser.

Para não restarem dúvidas, resolvi 'resgatar' as fotos abaixo, de quando nós, pais, éramos crianças, para quem quiser comparar com a da Nina (vestida em estilo navy) . Independente da sua opinião, uma coisa eu garanto: os pés dela são mini-cópias dos meus (num outro post, prometo que publico a comparação). Ufa, pelo menos isso!



Andrezinho, Carol e Nina: a cara do pai?!

  

6 de out. de 2010

Mãe, filha e suas "ites"

O sufixo "ite" vem do latim e demonstra algum tipo de inflamação. Sinosite, bronquite, e por aí vai. Pois a semana que passou marcou o início de duas ites aqui em casa, bem chatinhas. Eu, com tenossinovite no punho, uma inflamação nas membranas que recobrem o tendão e que está me atrapalhando na hora de fazer atividades básicas como pentear o cabelo ou carregar a Nina. Já minha pequena está com dermatite, uma irritação na pele que a deixou toda empipocada. Por conta desses pequenos probleminhas, ficamos ausentes mais de uma semana aqui no blog.

Mas, como em tudo na vida, as coisas tendem a melhorar. O  médico falou que provavelmente a retenção de líquidos, comum durante a gravidez, causou a inflamação no meu punho. Por isso estou fazendo fisioterapia, que ajuda a reduzir a dor e o desconforto. No caso da Nina, estamos passando uma pomada duas vezes ao dia, como recomendou a pediatra. Aliás, como é difícil passar pomada no rosto de bebê, ela não para um minuto! Se tudo der certo, em poucos dias as marquinhas vão sumir.

E olha que eu achava que lidar com mamadas, fraldas e cólicas já era difícil suficiente...

27 de set. de 2010

Nina e seu duelo com o sono

Eu fico super feliz quando a Nina mama e fica satisfeita. Aquela  mamada que desce redondo e a deixa calminha, sabe? Porque amamentar não é fácil (estou me devendo um post sobre isso!), e às vezes ela termina a refeição chatinha de tudo.

Sei que ela está mais do que alimentada quando acabamos e ela sente soninho, igualzinho a gente, quando come muito e bem, e tem aquela preguiça de voltar a trabalhar. No caso dela, é preguiça de arrotar. Ela tem que ficar sentada para não regurgitar, mas é difícil. Começa uma verdadeira guerra contra o sono, os olhos degladiando com a vontade de dormir... uma verdadeira fofura!

A gente gosta tanto desse momento que não resistiu e registrou os olhinhos dela... (ao som da majestosa Cassandra Wilson!).

24 de set. de 2010

Um mês de Nina!!!

Ontem, quinta-feira, dia 23, a Nina completou um mês! E como tem sido desde agosto, ela nos ensinou mais uma preciosa lição: a vida não é mais 'programável' como antes...

Tive que levá-la à pediatra num horário de encaixe, mas sair de casa com pressa já não é mais como antes. “Sair correndo” com bebê não é a mesma coisa que colocar óculos escuros e fechar a porta. A logística é totalmente outra! Então, não adianta ter pressa.

Também combinamos de ir comer comida japonesa no jantar, para comemorar o primeiro mês de vida dela. Como foi um dia de muito chorinho, com direito a um banho turbulento (ela chorou muito mesmo, tadinha!), resolvemos desmarcar, porque à noite finalmente ela sossegou e pegou no sono. Eu é que não ia acordá-la para sair de casa, né? Então, não adianta querer marcar ou combinar coisas “com certeza”.

A gente fica tão perdido no tempo e no espaço que este post de aniversário era para ter sido escrito ontem, mas não tive tempo... (risos). Mas, o mais doido de tudo isso é que a gente não liga, e fica cada vez mais apaixonado por essa menina linda...

21 de set. de 2010

Tênis ou frescobol?

Eu acho muito legal ler blogs de outras mães pra ver que muitas das coisas que estou passando são comuns a novatas como eu - a experiência conforta e dá forças. Por isso escolhi deixar dicas de alguns blogs ali na lateral. E o post de um deles, (o Blog Mamíferas - muito bom por sinal, de três coleguinhas jornalistas - uma indicação da fofíssima Vi Bergamaschi, mãe do André) me chamou muito a atenção.

O post Pais-Arco e Filhos-Flexa, da Tata, cita o poema de Khalil Gibran sobre a metáfora de que pais (arcos) soltam seus filhos (flechas) no mundo, e a partir dali não têm mais como determinar a trajetória que os rebentos farão de suas vidas. É um texto com um olhar muito delicado sobre a vida e o amor entre pais e filhos. Assim que o li me lembrei de um outro, do qual gosto muito, sobre relacionamentos. Chama-se Tênis x Frescobol, do mineiro Rubem Alves*.  Na crônica "esportiva", Alves compara um relacionamento ao tênis (quando as pessoas jogam contra si e há de ter um vencedor) e uma partida de frescobol ("para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca").

Seja entre amantes (ou pais e filhos), acredito que o melhor é jogar uma partidinha de frescobol, onde o companheirismo e a parceria dão o tom. É esse esporte que eu e o André praticamos em casa e que pretendo ter com a Nina (embora já esteja me preparando para errar muito, mesmo quando tente ao máximo acertar). No frescobol, a brincadeira tem graça quando os jogadores se esforçam para que a bolinha não caia. De nada adianta uma cortada no outro: é uma troca. Com essa tática, de respeito e companheirismo, espero que a trajetória da minha filha-fecha seja, acima de tudo, muito feliz.

Nina prontinha para jogar uma partida de frescobol com a mamãe!

*Teólogo e filósofo, Rubem Alves é autor de um dos livros que marcaram a minha infância, lido na 5a. série (A Menina e o Pássaro Encantado).

18 de set. de 2010

ic, ic, ic, ic, ic...

Quando a Nina nasceu eu me sentia bastante aflita com os "sustos" que ela sentia. Principalmente na maternidade, ela dava aqueles pulinhos, como quando a gente está sonhando que está caindo (já aconteceu isso com você?). Pois eu assustava junto com ela, ficava toda preocupada. A mesma coisa com a respiração acelerada e os muuuitos soluços, várias vezes ao dia. Mas a pediatra garantiu que todos esses "sintomas" são normais em recém-nascidos.

Depois de nove meses, é comum que bebês se sintam fragilizados fora da barriga, daí os sustinhos. Por isso é legal mantê-los perto do nosso corpo, para que percebam o nosso calor - o famoso aconchego do colinho. A respiração mais rápida também é característica da idade, quanto mais novinho, mais acelerada. Se o bebê não tem nenhum problema cardíaco, vai ganhando um ritmo mais lento com o passar do tempo (nos ultrassons, os batimentos do neném são muito mais rápidos que os da mãe).

Já os soluços aparecem por causa do sistema nervoso imaturo, que muitas vezes não controla o diafragma. A gente fica aflita, mas o bebê mesmo não está sofrendo - olha só a Nina, não tá nem aí soluçando...



17 de set. de 2010

Cólica, a vilã de um soninho feliz

Essa noite a Nina resmungou o tempo todo. Ela mamou, demos complemento pra que ela não ficasse com fome, mas não teve jeito. Ficou se contorcendo e choramingando, e isso corta o coração e até irrita um pouco - confesso, estou sofrendo muuuuito com as noites mal dormidas, quem me conhece sabe o quanto o sono é essencial para mim.

O probleminha da Nina (e da grande maioria dos bebês) é a cólica que ela sente e a incomoda. Segundo a pediatra, não é o fim do mundo, e ela não é a primeira nem será a última a nascer sentindo isso. Quer dizer, não sei, com os avanços da genética, vai que inventam bebês que não vão sentir cólicas, né? (hum, tive outra ideia boa, quem sabe inventam os que dormem 9 horas por noite...)

O que estamos fazendo para ajudá-la é dar gotinhas de Mylicon e trocar o complemento da mamada (ao invés de Nan, começamos com Enfamil), tudo conforme o encaminhamento médico.  Também estamos usando a bolsinha de camomila da Natural Wonder que a tia Marcela Zóia, mãe do gatíssimo Mauricinho, deu de presente. É natural, sem contraindicações e simples de usar (depois de aquecer 30 segundinhos no micro, é só colocar sobre a barriguinha do bebê). Além do quentinho ajudar a amenizar a dor na barriga, exala um cheirinho que acalma. Se não a Nina, a mãe dela, que normalmente chega a dormir de babar quando usa o pacotinho mágico.

O bom mesmo é que na consulta de hoje vimos que a Nina finalmente conseguiu ganhar peso! Agora está com 3,2 kg. Que bom, as noites em claro estão valendo a pena!

14 de set. de 2010

A saga das lembrancinhas e a placa de maternidade

Eu adoro fazer trabalhos manuais. Desde pequena, gosto de pintar, customizar, essas coisas. Quando morei em Bauru, fiz um curso de pátina e aí aprimorei meu hobby, passando a pintar móveis. E quando fui ver as opções de lembrancinhas e placa para a porta da maternidade, fiquei um pouco desanimada.

Primeiro, porque há muitas opções feias de lembrancinha. E não é questão de estilo, é coisa mal feita mesmo, sem acabamento decente. Também tem muita coisa igual - na feira de bebê e gestante, vi a mesma coisa em muuuitos estandes. E quando a coisa é legal e bem feita, em geral é cara. Imagine, uma lembrancinha que custe R$ 8 não parece cara, mas é, se você pensar que vai comprar pelo menos umas 100!!!

Sobre a plaquinha da porta, há modelos belíssimos, mas também caros, ou coisas de gosto duvidoso - pelo menos para o meu gosto! É que no fundo eu queria algo que fosse bacana, mas acima de tudo delicado e simples.

Foi quando resolvi arregaçar as mangas e fazer as lembrancinhas e a placa. Resumindo a história, fui na 25 de Março e comprei os adereços. Um ursinho que é pingente, sacos, pacotinho, fita de cetim para o lacinho. Quando entrei em afastamento por causa do inchaço, montei tudo. E as sacolinhas ainda ganharam um toque especial com a etiqueta que a designer e amiga Karina  Nishioka fez pra mim! Eu amei!!!!


ursinhos-pingentes para celular, bolsa ou qualquer outro lugar!

ursinho já embalado, com o detalhe da etiqueta personalizada! (Obrigada, Karina!!!)
Já a plaquinha, fiz meio em cima da hora, e com a dica de uma grávida que conheci na recepção do ambulatório: montei com peças para scrapbook. Pra dar um toque especial, coloquei o mesmo ursinho que virou lembrancinha sentadinho do lado direito. Quer ver? Pois ela é a placa que fica no topo deste blog, com o nome da Nina em roxo!! E no fim foi assim, com um pouco de tempo e criatividade, consegui fazer itens "exclusivos" e que ainda tiveram o toque especial do meu trabalho...


12 de set. de 2010

Folga de domingo

Só quem faz (ou já fez) plantões aos fins de semana sabe quanto vale um sábado ou domingo (ou os dois!) de folga. Além de descansar, é um dia pra gente espairecer, ver a rua sem o movimento frenético dos carros, respirar um ar diferente.

Como o pai da Nina vive na correria aos fins de semana com as matérias de jogos do SporTV, um dominguinho em casa é motivo de festa!

Foi assim neste dia 12. Ficamos juntos o dia todo, só nos curtindo... ninguém ligou para visitar a neném (acho que todo mundo pensa que vai atrapalhar e no fim ninguém liga!) e tivemos uma tarde calma, com direito a uma nova experiência da Nina. Ela ficou um pouco no tapetinho lúdico que ganhou da tia Michelle. Ele é todo colorido, tem bichinhos pendurados e faz barulhos. Ela ainda é muito pequena (amanhã completa 21 dias), mas já se mostrou atenciosa com alguns sons e parece ter gostado da experiência.


Nina brincando com o tapete colorido!

Pra não dar muito trabalho, comemos uma massa que fiz com molho de espinafre, tudo rapidinho, mas muito saboroso. E assim foi o domingão de folga: em família!

9 de set. de 2010

O primeiro banho a gente nunca esquece

Uma das maiores dificuldades para pais de primeira viagem é a hora do bebê tomar banho. Isso porque ele é um serzinho tãããão pequeno que é praticamente impossível não ter medo de machucá-lo. E o medo de deixar cair, então? É muito complicado.

Na maternidade, a enfermeira dá uma aula básica de como deve ser o banho, mas é tão rápido que fica difícil assimilar todas as dicas. Na hora que a gente vai fazer em casa, descobre que só mesmo a prática dela pra deixar esse momento tão complexo parecer tão simples.

Pela minha breve experiência, eu estou mais apostando em "jeito" - ou na falta dele! Não existe uma fórmula exata do banho, mas dicas que vão torná-lo seguro (isso é importante) e um jeitinho seu, que vai torná-lo mais prático (eu diria, em alguns casos, que vai torná-lo possível, porque nos dias em que a neném está agitada, é uma verdadeira batalha). E assim, vamos aprendendo mais um "step" da cartilha do que é ser mãe!

Curtindo o primeiro banho, na Pro Matre

cada mergulho é um flash!

Todo mundo fala que é assim: com o primeiro filho, a gente compra tudo novo, faz o quartinho, compra roupinhas novas, faz álbum, blog, enfim... vive cada momento da gravidez como se fosse único. E isso inclui ficar tirando fotos de cada roupinha nova que o neném veste ou cada carinha que ele faz.

Eu acho que essa atenção especial deve sim ser dada para todos os filhos, independentemente de qual gestação é, mas a gente sabe que as coisas vão ficando mais "normais" com a experiência. E aí os filhos mais novos vão se adaptando à "falta de ansiedade" dos pais - meu irmão mais novo que o diga, o terceiro da lista, que, segundo descobrimos com as roupas que minha mãe trouxe pra Nina, muitas vezes ficava com o que meu irmão mais velho e eu já tínhamos usado.  

O fato é que a Nina é nossa primeira filha e estamos sim na fase de tirar fotos por "qualquer" bobagem. Isso se você considerar que uma carinha dessas aí é 'qualquer' coisa... 

Detalhe para as mãozinhas... um charme!

1 de set. de 2010

"é para o seu bem"

Quando eu era mais nova, detestava quando minha mãe falava isso para mim, fosse para o que fosse. Isso, até eu ser mãe. Agora, me pego várias vezes falando "filha, isso é para o seu bem", "nina, calma, isso vai te fazer bem"... Pode ser para conter o chorinho da pequena enquanto eu troco a fralda dela, ou quando tenho que acordá-la porque está no horário da mamada.

Mas, uma das horas em que mais recito esse 'mantra materno' é na hora de dar a vitamina. A pediatra receitou 12 gotinhas de Protovit por dia, que podem ser dadas fracionadas, para ajudar a Nina a ganhar um pouco mais de peso.

Mas, não tem jeito, por mais que seja por uma boa causa, o gosto do remédio é bem pouco atraente, ainda mais para um paladar tão fresquinho quanto a de uma bebê. Resultado: a mãe com o coração morrendo de dó na hora de fazê-la tomar a mmedicação e a Nina de cara feia. "Calma, filha, é para o seu bem"...

credo, que gosto ruim essa vitamina!
 

24 de ago. de 2010

E ela chegou...

... pra nossa alegria!!! Foi tudo muito rápido. Ontem senti que a Nina estava mexendo pouco. Fomos ao Pronto Socorro e o médico de plantão disse que estava ocorrendo uma diminuição do líquido amniótico. Como o último ultrassom já acusava uma voltinha do cordão umbilical no pescoço da Nina, o plantonista adiantou que seria pouco provável que o médico ficasse aguardando o parto normal. Batata. Na consulta desta segunda-feira, quando eu passei com o marido da minha médica, que também é obstetra, ele foi direto e disse que estava na hora de fazer o parto. Bom, não necessariamente 'naquela' hora. Dava pra esperar e marcamos para às 20h na Pro Matre.

Engraçado como são as coisas. Eu não queria cesárea, muito menos essa coisa de marcar hora pra ter filho, menos ainda fazer o parto com um médico homem. Desde que descobri a gestação, procurei uma médicA para os pré-natais, e fui lendo e me informando sobre detalhes do parto normal. Aí, de repente, tudo sai do controle e você tem que abrir mão das coisas que idealizou por uma razão maior. Quer dizer, a razão nasceu pequenininha, com 2,9 kg e 44 cm, às 21h47 dessa segunda-feira. Pelo nosso sorriso, nem precisa descrever mais nada, né?


André, Nina (de lacinho) e Carol: muuuito amor!!!!

Não foi à toa que escolhi "Nina ensina" como nome deste blog. Taí mais uma prova. Primeiro, ensina que por mais que a gente queira ter controle de tudo, nem sempre é possível. Segundo, e mais maravilhoso do que nunca, ensinou, na hora que vi a carinha dela, que o amor incondicional realmente existe.

22 de ago. de 2010

Uma visita especial

Hoje a Dani, o Toni e o Luca vieram nos visitar. Conheço a Dani desde 1992, quando entramos para o colegial. Junto com outras amigas especiais (Grá, Ju e Vi - parceiras e irmãs de CEFAM) fizemos quatro anos de magistério em período integral. Uma verdadeira panela de pressão de hormônios femininos em plena adolescência, com crises, risos, alegrias e todas as outras emoções que nos fizeram crescer e amadurecer.

Carol, Nina e Dani!
A Dani em especial é uma irmã, aquela que não tive. Sua presença é tão natural, que posso ficar meses sem nem falar com ela, mas no primeiro "oi" existe a certeza de que nunca houve distância. E com o Toni sentimos a mesma sensação de "ficar à vontade".

Carol, Nina e Toni
O fato é que a Dani resolveu vir para SP antes da Nina nascer, porque acha que depois que o neném nasce, a mãe, o pai e o baby precisam de um tempo de adaptação, de reconhecimento - e nem sempre as visitas ajudam nesse sentido. É uma opinião de quem diz que viveu uma maratona de visitas em Paulínia quando o Luca nasceu, e que por isso nem pode lamber a cria sossegada. Cada um sente diferente, e o importante mesmo é a gente respeitar os nossos limites e, principalmente, os limites do bebê, que chega nesse mundo tão indefeso e carente.


Luca e André, olhando a paisagem...
De qualquer forma, ver a Dani agora foi ótimo, porque estava morrendo de saudades e queria muito conversar com ela antes do parto. E as visitas que vierem depois também serão bem-vindas porque queremos muito compartilhar esse momento de vida com os amigos e com a nossa família. Aliás, cada palavra, cada lembrancinha, cada presente, cada atitude... nos enche de força, coragem e amor.

Por coincidência, quem também passou por aqui na última quinta-feira foi outra Dani, a Rezende. A presença dela também foi especial, porque conversamos bastante e ela me ajudou muito nessa reta final de gestação... E hoje ainda vamos na casa de outro casal de amigos, o Marcelão e a Lili, encontrar mais pessoas queridas. Ou seja, muito carinho para mim e a pequena Nina!

19 de ago. de 2010

Quando o imprevisto assusta e dá medo

Hoje eu descobri que a minha médica entrou de licença. Um tipo de afastamento, sem data para voltar ao trabalho. Foi no susto: eu liguei para ela e, como não tive resposta, resolvi dar um pulinho no ambulatório pela manhã. Tudo porque precisava do atestado do início da minha licença-maternidade para levar ao trabalho.

Chegando no consultório, soube que a médica não tinha ido hoje - ela atende sempre às segundas e quintas-feiras. Meu susto foi amplificado pela notícia de que o afastamento é por causa de problemas com a gravidez. Minha obstetra está grávida e eu não sabia e ainda entrou de licença por tempo indeterminado às vésperas de eu entrar na 38a. semana de gestação.

O susto virou desespero. De repente, toda a tranquilidade que eu tentava manter apesar da ansiedade, medo e euforia de fim de gravidez transbordaram em lágrimas. Uma sensação estranha do chão fugir dos pés. Eu sei que não é o fim do mundo, que no fim tudo vai dar certo, mas estava tão segura e calma fazendo os pré-natais com a ela que de repente fiquei confusa e com medo. Ainda bem que o André estava comigo, isso me acalmou.

Fico preocupada com a minha médica, claro que não quero que nada de mal aconteça e que qualquer que seja o problema, que seja resolvido o mais rápido possível. Mas me senti "traída": poxa, se estou no fim da gravidez e minha médica está grávida, ela poderia ter me avisado, né? Tipo "olha, qualquer coisa que aconteça e eu não possa te atender, entre em contato com o fulano", sei lá.

Ela não é insubstituível, nem eu, nem ninguém, mas quando você tem alguém que conta com você como eu conto com a minha médica, acho que seria o mínimo, né? Ou será que estou sendo muito exagerada?

11 de ago. de 2010

Chás de bebê

Como eu nasci e cresci em Campinas, mas moro em Sao Paulo há 8 anos, resolvemos fazer dois chás de bebê. Um pra turma de lá - parte da família e amigas de infância e do colégio - e um aqui, para as amigas de Sampa.

Apesar da trabalheira de organizar dois "eventos", valeu muito a pena! Os dois chás foram a oportunidade de encontrar amigas que não via há tempos, e receber muito carinho de todas elas. Em Campinas, minhas vizinhas marcaram presença, além das amigas do colegial e minha família. Foi divertido, por sorte o André também teve folga e conseguiu participar, foi ótimo.

Em São Paulo, fiquei muito emocionada com a presença de amigas de diferentes lugares onde já trabalhei: da TV Globo, Cultura e da Record, além das minhas amigas da Unesp. O André chegou de viagem meio em cima da hora, mas conseguiu participar.

Os pais da Nina, felizes pelo carinho dos amigos e família de Campinas e São Paulo
Com os dois eventos, tivemos muita sorte, pois ganhamos muitos presentes, e, principalmente, recebemos muito carinho de todos, o que nos encheu de alegria, de verdade. Foram encontros pra nos reunirmos e conversar... ah, com tanta mulheres juntas, como falamos!!!

A única coisa que não fiz em nenhuma das cidades foi aquele lance de ficar pintando, sabe? Sei lá, acho que não combina muito comigo. Fiquei pensando: será que tem outros tipos de brincadeiras para fazer com as meninas? Acho que tô por fora... Enfim, agora já foi, e de qualquer forma, terei ótimas lembranças desses dois eventos, como dá pra ver pelas fotos.


8 de ago. de 2010

tia Pati e a história do sapatinho vermelho

Uma amiga muito fofa do Portal R7, a Vanessa Sulina, comentou comigo um dia sobre a história do sapatinho vermelho, perguntando se a Nina já tinha um. Eu nunca tinha ouvido falar da 'lenda', assim como muitas outras coisas relacionadas à maternidade que só fui conhecer depois de ficar grávida (loja de bebê, por exemplo, é um mundo a ser explorado e vale um post específico).

O fato é que muita gente garante que um par de sapatinho vermelho traz sorte para a criança. Melhor ainda se for usado para deixar a maternidade.

No dia seguinte, por coincidência (talvez conspiração cósmica ou sintonia mesmo), chegou em casa uma caixinha de Sedex. Era da Pati, mais uma amiga do seleto grupo de amiga-irmã, com quem dividi os quatro anos de residência em Bauru quando cursei a Unesp. Depois que a gente se formou, cada uma seguiu seu caminho, e mesmo com a distância, sempre mantivemos contato, carinho e amor (eu em Londres, ela em Bauru, depois eu em SP e ela em Americana). E não é que um dos presentinhos que ela mandou para a Nina era um sapatinho vermelho? Fiquei muuuuuito emocionada! Com um presente desses, separei o par para a roupinha que ela deixaria a maternidade.


o sapatinho vermelho, com a roupinha para deixar a maternidade que o papai comprou!

Para completar a minha alegria, não é que pouco antes da Nina nascer, a Pati, depois de anos morando no interior, conseguiu uma vaga de trabalho aqui em SP? Tudo bem que aqui as coisas são corridas, mas é uma delícia saber que estamos beeem mais próximas novamente. E ela, claro, veio no chá de bebê e estava presente no dia do parto, lá na Pro Matre.

Pati querida, minha irmãzona, no chá de bebê!!!!


5 de ago. de 2010

Do fundo do baú da vovó

Um dia minha mãe ligou e disse que tinha várias roupinhas para me mostrar. Coisa fina, direto do baú: peças que foram do meu irmão mais velho, que eu usei e que depois passaram para o meu irmão mais novo. Apesar do longo caminho percorrido e pelos anos de vida, as peças ainda estão em ótimo estado. Falta um botãozinho aqui, outro ali, mas nada que linha e agulha não resolvam.

O mais bacana foi o cuidado da minha mãe. Imagine, guardar peças por três décadas, só na expectativa que um neto ou neta pudesse usar! Demais isso, ainda mais para os dias de hoje, quando roupas, sentimentos e pessoas são tão descartáveis.

Outro ponto alto da supresa foi ver as cores dos modelitos, que refletem a realidade de uma época. Quando meu irmão mais velho nasceu, em 74, não havia essa tecnologia de exame de ultrassom para saber o sexo do bebê. Nem em 76 (quando dei o ar da graça por este mundo), nem mesmo em 81, quando o mais novo nasceu. Se tinha, não era como hoje, assim, coisa tão corriqueira. Então as peças tinham cores "neutras", já que não se sabia se quem sairia da maternidade era um menino ou uma menina.

Daí que minha mãe me presenteou com modelitos brancos e, mudééérrrrno, em tom de laranja. Um espetáculo. Além de dois xales pra lá de trabalhados, um verde e outro amarelo. Ah, teve também um sapatinho de couro, que estava um tanto sujinho, mas eu  mandei no sapateiro e ficou novinho em folha.

Agora eu já vejo as roupinhas novas que a Nina ganhou e penso: "qual delas guardarei para os meus futuros netinhos?"


um dos meus favoritos: conjunto laranja, super retrô
para decorar a peça sem caracterizar o sexo, detalhes em verde e amarelinho

xales trabalhados: cores neutras
macacão branquinho, com detalhe de joaninha

 

1 de ago. de 2010

Uma barriga e o sentido do mundo

É clichê, mas não tem como fugir disso: descobrir uma gravidez é um momento mágico. Um exame de "positivo" é, no mínimo, renovador. E também contagiante, inexplicável, maravilhoso...


O fato é que eu e o André não estávamos planejando a chegada da pequena Nina, e mesmo assim ela resolveu aparecer, de sopetão. Passado o susto, o medo e a insegurança, começou a vibe de alegria, ansiedade, amor infinito... e todos esses sentimentos continuam entre nós, às vésperas do nascimento dela. Aliás, segundo pais mais experientes, não vão deixar de existir nunca! Ao contrário: a tendência é que novas emoções passem a fazem parte de cada minutinho de nossas vidas.

E mais bacana ainda será compartilhar essa experiência aqui, com outras mães, com amigos, com a família... porque assim as coisas ganham um sentido maior. Ao invés de começar o blog no início da gestação, resolvi começar a postar já pertinho da data do parto. Primeiro porque não deu tempo antes, segundo porque imagino que é com o nascimento que a vida realmente fique de pernas pro ar.

Nada que a gente não espere. A gente sabe, sim, que vai ser um grande desafio, mas, como já diz a letra da música do Gilberto Gil (que eu amo de paixão), é isso mesmo:


"O melhor lugar do mundo é aqui e agora..."

Bem-vindo (a) e volte sempre!!!

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