24 de ago. de 2010

E ela chegou...

... pra nossa alegria!!! Foi tudo muito rápido. Ontem senti que a Nina estava mexendo pouco. Fomos ao Pronto Socorro e o médico de plantão disse que estava ocorrendo uma diminuição do líquido amniótico. Como o último ultrassom já acusava uma voltinha do cordão umbilical no pescoço da Nina, o plantonista adiantou que seria pouco provável que o médico ficasse aguardando o parto normal. Batata. Na consulta desta segunda-feira, quando eu passei com o marido da minha médica, que também é obstetra, ele foi direto e disse que estava na hora de fazer o parto. Bom, não necessariamente 'naquela' hora. Dava pra esperar e marcamos para às 20h na Pro Matre.

Engraçado como são as coisas. Eu não queria cesárea, muito menos essa coisa de marcar hora pra ter filho, menos ainda fazer o parto com um médico homem. Desde que descobri a gestação, procurei uma médicA para os pré-natais, e fui lendo e me informando sobre detalhes do parto normal. Aí, de repente, tudo sai do controle e você tem que abrir mão das coisas que idealizou por uma razão maior. Quer dizer, a razão nasceu pequenininha, com 2,9 kg e 44 cm, às 21h47 dessa segunda-feira. Pelo nosso sorriso, nem precisa descrever mais nada, né?


André, Nina (de lacinho) e Carol: muuuito amor!!!!

Não foi à toa que escolhi "Nina ensina" como nome deste blog. Taí mais uma prova. Primeiro, ensina que por mais que a gente queira ter controle de tudo, nem sempre é possível. Segundo, e mais maravilhoso do que nunca, ensinou, na hora que vi a carinha dela, que o amor incondicional realmente existe.

22 de ago. de 2010

Uma visita especial

Hoje a Dani, o Toni e o Luca vieram nos visitar. Conheço a Dani desde 1992, quando entramos para o colegial. Junto com outras amigas especiais (Grá, Ju e Vi - parceiras e irmãs de CEFAM) fizemos quatro anos de magistério em período integral. Uma verdadeira panela de pressão de hormônios femininos em plena adolescência, com crises, risos, alegrias e todas as outras emoções que nos fizeram crescer e amadurecer.

Carol, Nina e Dani!
A Dani em especial é uma irmã, aquela que não tive. Sua presença é tão natural, que posso ficar meses sem nem falar com ela, mas no primeiro "oi" existe a certeza de que nunca houve distância. E com o Toni sentimos a mesma sensação de "ficar à vontade".

Carol, Nina e Toni
O fato é que a Dani resolveu vir para SP antes da Nina nascer, porque acha que depois que o neném nasce, a mãe, o pai e o baby precisam de um tempo de adaptação, de reconhecimento - e nem sempre as visitas ajudam nesse sentido. É uma opinião de quem diz que viveu uma maratona de visitas em Paulínia quando o Luca nasceu, e que por isso nem pode lamber a cria sossegada. Cada um sente diferente, e o importante mesmo é a gente respeitar os nossos limites e, principalmente, os limites do bebê, que chega nesse mundo tão indefeso e carente.


Luca e André, olhando a paisagem...
De qualquer forma, ver a Dani agora foi ótimo, porque estava morrendo de saudades e queria muito conversar com ela antes do parto. E as visitas que vierem depois também serão bem-vindas porque queremos muito compartilhar esse momento de vida com os amigos e com a nossa família. Aliás, cada palavra, cada lembrancinha, cada presente, cada atitude... nos enche de força, coragem e amor.

Por coincidência, quem também passou por aqui na última quinta-feira foi outra Dani, a Rezende. A presença dela também foi especial, porque conversamos bastante e ela me ajudou muito nessa reta final de gestação... E hoje ainda vamos na casa de outro casal de amigos, o Marcelão e a Lili, encontrar mais pessoas queridas. Ou seja, muito carinho para mim e a pequena Nina!

19 de ago. de 2010

Quando o imprevisto assusta e dá medo

Hoje eu descobri que a minha médica entrou de licença. Um tipo de afastamento, sem data para voltar ao trabalho. Foi no susto: eu liguei para ela e, como não tive resposta, resolvi dar um pulinho no ambulatório pela manhã. Tudo porque precisava do atestado do início da minha licença-maternidade para levar ao trabalho.

Chegando no consultório, soube que a médica não tinha ido hoje - ela atende sempre às segundas e quintas-feiras. Meu susto foi amplificado pela notícia de que o afastamento é por causa de problemas com a gravidez. Minha obstetra está grávida e eu não sabia e ainda entrou de licença por tempo indeterminado às vésperas de eu entrar na 38a. semana de gestação.

O susto virou desespero. De repente, toda a tranquilidade que eu tentava manter apesar da ansiedade, medo e euforia de fim de gravidez transbordaram em lágrimas. Uma sensação estranha do chão fugir dos pés. Eu sei que não é o fim do mundo, que no fim tudo vai dar certo, mas estava tão segura e calma fazendo os pré-natais com a ela que de repente fiquei confusa e com medo. Ainda bem que o André estava comigo, isso me acalmou.

Fico preocupada com a minha médica, claro que não quero que nada de mal aconteça e que qualquer que seja o problema, que seja resolvido o mais rápido possível. Mas me senti "traída": poxa, se estou no fim da gravidez e minha médica está grávida, ela poderia ter me avisado, né? Tipo "olha, qualquer coisa que aconteça e eu não possa te atender, entre em contato com o fulano", sei lá.

Ela não é insubstituível, nem eu, nem ninguém, mas quando você tem alguém que conta com você como eu conto com a minha médica, acho que seria o mínimo, né? Ou será que estou sendo muito exagerada?

11 de ago. de 2010

Chás de bebê

Como eu nasci e cresci em Campinas, mas moro em Sao Paulo há 8 anos, resolvemos fazer dois chás de bebê. Um pra turma de lá - parte da família e amigas de infância e do colégio - e um aqui, para as amigas de Sampa.

Apesar da trabalheira de organizar dois "eventos", valeu muito a pena! Os dois chás foram a oportunidade de encontrar amigas que não via há tempos, e receber muito carinho de todas elas. Em Campinas, minhas vizinhas marcaram presença, além das amigas do colegial e minha família. Foi divertido, por sorte o André também teve folga e conseguiu participar, foi ótimo.

Em São Paulo, fiquei muito emocionada com a presença de amigas de diferentes lugares onde já trabalhei: da TV Globo, Cultura e da Record, além das minhas amigas da Unesp. O André chegou de viagem meio em cima da hora, mas conseguiu participar.

Os pais da Nina, felizes pelo carinho dos amigos e família de Campinas e São Paulo
Com os dois eventos, tivemos muita sorte, pois ganhamos muitos presentes, e, principalmente, recebemos muito carinho de todos, o que nos encheu de alegria, de verdade. Foram encontros pra nos reunirmos e conversar... ah, com tanta mulheres juntas, como falamos!!!

A única coisa que não fiz em nenhuma das cidades foi aquele lance de ficar pintando, sabe? Sei lá, acho que não combina muito comigo. Fiquei pensando: será que tem outros tipos de brincadeiras para fazer com as meninas? Acho que tô por fora... Enfim, agora já foi, e de qualquer forma, terei ótimas lembranças desses dois eventos, como dá pra ver pelas fotos.


8 de ago. de 2010

tia Pati e a história do sapatinho vermelho

Uma amiga muito fofa do Portal R7, a Vanessa Sulina, comentou comigo um dia sobre a história do sapatinho vermelho, perguntando se a Nina já tinha um. Eu nunca tinha ouvido falar da 'lenda', assim como muitas outras coisas relacionadas à maternidade que só fui conhecer depois de ficar grávida (loja de bebê, por exemplo, é um mundo a ser explorado e vale um post específico).

O fato é que muita gente garante que um par de sapatinho vermelho traz sorte para a criança. Melhor ainda se for usado para deixar a maternidade.

No dia seguinte, por coincidência (talvez conspiração cósmica ou sintonia mesmo), chegou em casa uma caixinha de Sedex. Era da Pati, mais uma amiga do seleto grupo de amiga-irmã, com quem dividi os quatro anos de residência em Bauru quando cursei a Unesp. Depois que a gente se formou, cada uma seguiu seu caminho, e mesmo com a distância, sempre mantivemos contato, carinho e amor (eu em Londres, ela em Bauru, depois eu em SP e ela em Americana). E não é que um dos presentinhos que ela mandou para a Nina era um sapatinho vermelho? Fiquei muuuuuito emocionada! Com um presente desses, separei o par para a roupinha que ela deixaria a maternidade.


o sapatinho vermelho, com a roupinha para deixar a maternidade que o papai comprou!

Para completar a minha alegria, não é que pouco antes da Nina nascer, a Pati, depois de anos morando no interior, conseguiu uma vaga de trabalho aqui em SP? Tudo bem que aqui as coisas são corridas, mas é uma delícia saber que estamos beeem mais próximas novamente. E ela, claro, veio no chá de bebê e estava presente no dia do parto, lá na Pro Matre.

Pati querida, minha irmãzona, no chá de bebê!!!!


5 de ago. de 2010

Do fundo do baú da vovó

Um dia minha mãe ligou e disse que tinha várias roupinhas para me mostrar. Coisa fina, direto do baú: peças que foram do meu irmão mais velho, que eu usei e que depois passaram para o meu irmão mais novo. Apesar do longo caminho percorrido e pelos anos de vida, as peças ainda estão em ótimo estado. Falta um botãozinho aqui, outro ali, mas nada que linha e agulha não resolvam.

O mais bacana foi o cuidado da minha mãe. Imagine, guardar peças por três décadas, só na expectativa que um neto ou neta pudesse usar! Demais isso, ainda mais para os dias de hoje, quando roupas, sentimentos e pessoas são tão descartáveis.

Outro ponto alto da supresa foi ver as cores dos modelitos, que refletem a realidade de uma época. Quando meu irmão mais velho nasceu, em 74, não havia essa tecnologia de exame de ultrassom para saber o sexo do bebê. Nem em 76 (quando dei o ar da graça por este mundo), nem mesmo em 81, quando o mais novo nasceu. Se tinha, não era como hoje, assim, coisa tão corriqueira. Então as peças tinham cores "neutras", já que não se sabia se quem sairia da maternidade era um menino ou uma menina.

Daí que minha mãe me presenteou com modelitos brancos e, mudééérrrrno, em tom de laranja. Um espetáculo. Além de dois xales pra lá de trabalhados, um verde e outro amarelo. Ah, teve também um sapatinho de couro, que estava um tanto sujinho, mas eu  mandei no sapateiro e ficou novinho em folha.

Agora eu já vejo as roupinhas novas que a Nina ganhou e penso: "qual delas guardarei para os meus futuros netinhos?"


um dos meus favoritos: conjunto laranja, super retrô
para decorar a peça sem caracterizar o sexo, detalhes em verde e amarelinho

xales trabalhados: cores neutras
macacão branquinho, com detalhe de joaninha

 

1 de ago. de 2010

Uma barriga e o sentido do mundo

É clichê, mas não tem como fugir disso: descobrir uma gravidez é um momento mágico. Um exame de "positivo" é, no mínimo, renovador. E também contagiante, inexplicável, maravilhoso...


O fato é que eu e o André não estávamos planejando a chegada da pequena Nina, e mesmo assim ela resolveu aparecer, de sopetão. Passado o susto, o medo e a insegurança, começou a vibe de alegria, ansiedade, amor infinito... e todos esses sentimentos continuam entre nós, às vésperas do nascimento dela. Aliás, segundo pais mais experientes, não vão deixar de existir nunca! Ao contrário: a tendência é que novas emoções passem a fazem parte de cada minutinho de nossas vidas.

E mais bacana ainda será compartilhar essa experiência aqui, com outras mães, com amigos, com a família... porque assim as coisas ganham um sentido maior. Ao invés de começar o blog no início da gestação, resolvi começar a postar já pertinho da data do parto. Primeiro porque não deu tempo antes, segundo porque imagino que é com o nascimento que a vida realmente fique de pernas pro ar.

Nada que a gente não espere. A gente sabe, sim, que vai ser um grande desafio, mas, como já diz a letra da música do Gilberto Gil (que eu amo de paixão), é isso mesmo:


"O melhor lugar do mundo é aqui e agora..."

Bem-vindo (a) e volte sempre!!!

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