31 de dez. de 2010

Feliz Ano Novo!!!

Quatro meses, oito dias e algumas horas… essa sou eu no primeiro Réveillon da minha vida! Enquanto dou um cochilo no quarto dos meus pais, recrutei um cara barbudo e de bermudão listrado (visual de férias!), também conhecido como papi, para descrever este momento.

Cheguei ao mundo no dia 23 de agosto deste ano de 2010 e, no início, as coisas foram um pouquinho difíceis na minha casa! Chorei bastante e ninguém entendia o motivo do choro... mas a cada lágrima aprendemos muita coisa! O tempo foi passando e eu fui me sentindo cada vez mais acolhida, meus pais me ensinaram desde o começo da minha vida o sentido da palavra amor. O importante é que hoje eu estou sorrindo todos os dias! Ao acordar vejo os dois juntinhos, perto de mim, e eles também estão sorrindo.

O ano de 2011 vai ser desafiador para meus pais e pra mim. Minha mãe tem grandes metas, meu pai tem grandes desafios e eu me encaixo nos dois! Começarei a ir para o berçário, vou aprender a comer, fazer um aninho... Quem sabe no dia 31 de dezembro de 2011 eu mesma não possa estar aqui arranhando umas palavrinhas?

Num mundo cada vez mais movido a incertezas, uma coisa vai ser sempre certa: quero viver, quero crescer... mas sempre ao lado das duas grandes paixões da minha vida!!! Ah, e também quero agradecer todo o carinho que recebi de tantas pessoas... poxa, com tanta paparicação eu me sinto mesmo especial!

Feliz ano novo! Um beijo enorme!

Nina

29 de dez. de 2010

Piercing?

A gente estava na dúvida sobre furar a orelha da Nina. Eu tinha vontade, mas ficava com dó da dor que ela ia sentir. Acho muito fofo bebezinha de brincos! Como não se pode furar orelha na maternidade (pelo menos foi o que o pessoal da Pro Matre sinalizou), pedi para a pediatra indicar alguém de confiança para realizar o trabalho. Foi quando conheci o Menu Materno, uma empresa que auxilia mães na amamentação e em outros cuidados com o bebê. Entre as especialidades, tem enfermeiras treinadas para furar orelhas - coisa que parece, mas não é simples!

Quem veio em casa foi a Kelly, uma pessoa calma (isso ajuda muito) e delicada. O Menu Materno usa brincos em aço inox antialérgico da Studex, que vem em dispositivo descartável. A enfermeira não toca neles, apenas marca o furo no lóbulo da orelha (essa parte é a mais difícil, em geral bebês mexem muito a cabeça!) e depois aplica o brinco.

A Nina deu um grito na hora do furo, mas não ficou chorando. Penso eu que se assustou com o barulho, mas imagino que a dor foi pontual - caso contrário, ia continuar com o berreiro, né? Eu escolhi um brilhantinho com dourado para realçar o charme da minha pequena.

Ah, detalhe: furamos a orelha "escondido" do papi, que estava viajando a trabalho. Imaginem a reação dele ao chegar em casa e vê-la com cara de mocinha! Ele ficou mais babão do que nunca, e eu, brinquei: "na próxima viagem, faremos um piercing..."

28 de dez. de 2010

Fé acima de tudo

Antes do primeiro Natal da Nina (que por sinal foi muito bom, com muita paz em família) nós fizemos o batizado dela. Foi no dia 19, na igreja de São Luís Gonzaga, na Av. Paulista. Eu estudei em colégio de freira e sou católica de formação, não praticante, admito. Mas fiquei muito feliz com essa benção.

Foi um dia muito agradável, e me lembrei de uma coisa que me disseram quando descobri que estava grávida: um bebê une a família. De fato, estávamos todos lá (até a bisa veio!), para celebrarmos o (re)nascimento da Nina. Um dia cheio de paz em torno da nossa pequena [pena a família do André não estar aqui].

Há muito tempo deixei de frequentar a igreja católica porque não concordo com algumas posturas e intolerâncias. Mas o fato é que toda que vez que entro numa igreja, me sinto conectada com Deus. Me lembro quando estive na Basílica do Sagrado Coração em Paris (Basilique du Sacré-Cœur) e, depois de subir aquela escadaria, me deparei com uma 'sessão' de canto em latim. Nossa, eu fiquei tão emocionada que comecei a chorar!

No dia do batizado, me senti confortada durante a benção - e o mais importante: senti que a Nina também estava bem. Ela estava tão serena que até dormiu (depois eu coloco fotos no álbum). Espero que ela também tenha a sua religiosidade e muita . Uma palavrinha pequena, mas que nos move diante da vida.

23 de dez. de 2010

Niver da Nina!

Eu tô aqui morrendo de sono e pronta pra dormir, mas não resisti e resolvi postar uma imagem pra não esquecer: assim que o relógio marcou meia-noite, o contador de idade do blog avisou: Nina is 4 months old. Meu Deus, 4 meses!!!

Foram tantas as emoções desde o dia 23 de agosto de 2010 que parece que minha bebê está na minha vida há anos... Não restam dúvidas de que o tempo psicológico foi bem mais intenso que o cronológico... Aproveitei para rever as fotos do parto, nossa, que saudades!!! Agora, espero ter muita saúde para continuar curtindo a Nina por muitos, muitos meses... anos...

Parabéns, pequena Nina!

22 de dez. de 2010

As peripécias da primeira viagem internacional da Nina

O André estava em Buenos Aires para cobrir o fim da Copa Sul-Americana e logo depois do jogo da final entraria em férias. Aí, veio a ideia de ficar na capital argentina, para que eu e a Nina pudéssemos encontrá-lo por lá. A princípio relutei um pouco, mas depois achei que seria bacana a experiência. Mas, como pais de primeira viagem, nós só não sabíamos que seria tãããão trabalhoso...

Primeiro que, para uma criança viajar só com um dos pais, o outro tem que assinar uma autorização permitindo o deslocamento do filho. Como o André já estaria em BA, eu teria que levar essa autorização comigo, para apresentá-la na imigração - brasileira e argentina. Ok, antes de viajar ele deixou um papel assinado, para que eu reconhecesse firma. Píííííí, primeiro erro: nesses casos, o reconhecimento da assinatura se dá por autenticidade e não por semelhança. Ou seja, não bastava ir no cartório onde o pai tem firma reconhecida, ele TEM que estar presente para assinar ali, na hora.

Nesse momento pensei que teria que abortar a ideia da viagem e perder a passagem. A solução foi levar todos os documentos e emails para o Juizado de Menores, para que o juiz expedisse uma autorização em caráter especial. Detalhe: eu só consegui porque levei duas testemunhas (que não podem ser da família) para garantir que não estava fugindo com a minha filha do país - ficamos mais de 3 horas sentadas num banquinho esperando o documento, sem saber até então se seria possível (ou não!) viajar.

No dia seguinte, acordei às 4h30 para conseguir chegar a Cumbica às 6h30. Já tinha deixado tudo pronto, foi só o tempo de me arrumar, pegar a Nina e seguir com o táxi. Coloquei ela no sling ainda dormindo e ela ficou super bem... Tudo parecia tranquilo, até que, na hora do embarque, a funcionária da TAM proferiu: "Não é permitido embarcar com certidão de nascimento, senhora". Eu, que ainda estava meio sonolenta, acordei. "Oi??". "Não é permitido embarque com certidão de nascimento".

Pííííííí, segundo erro: eu sei que, além do passaporte, só o RG vale para embarque - e que tem que ter menos de 5 anos de expedição. Mas não imaginei-pensei-lembrei que isso valia também para um bebê de 3 meses. Quando comprei a passagem da Nina - sim, porque ela não paga passagem, mas paga taxa de embarque como um adulto - ninguém da TAM fez a gentileza de dizer isso.

"Senhora, está no site da TAM", ela disse. "Mas eu não usei a internet para comprar a passagem, fiz por telefone. E ainda perguntamos para a atendente se era necessário algum documento, ela disse que não", eu respondi, já com cara de poucos amigos. Se estão vendendo uma passagem para um bebê, a empresa deveria lembrar os pais que seria necessário o RG, pois, até que eu saiba, bebês têm certidão de nascimento como documento oficial, e só tiram o registro numa necessidade...

Depois de brigar e ouvir que "o procedimento é de ordem internacional", como explicou roboticamente a atendente da TAM, fiz uma reclamação formal na ANAC e tive que seguir com a Nina, a bolsa e a mala para o Poupatempo de Guarulhos. Tira foto 3X4, dá mamá, faz cópia da certidão, vai pra fila, faz arrotar, acrimba o dedinho... e 45 minutos depois o RG estava pronto. Com o documento em mãos, voltei para o aeroporto e segui num voo remarcado às 11h. 

E esse dedinho? quem aguenta??

O bom é que, depois dessa verdadeira epopeia, qualquer imprevisto em Buenos Aires seria fichinha! E valeu a aventura: a Nina ficou ótima no avião, na ida e na volta... Andamos com ela para vários lugares, ela curtiu bastante, fez o maior sucesso no sling, foi uma delícia, como dá pra ver nas fotos. É aquela velha história: literalmente, não é fácil ser pais de primeira viagem, muito menos se for internacional!!! 

2 de dez. de 2010

Vem chegando o verão...

A Nina nasceu no fim do inverno, mas sabem como é o tempo aqui em São Paulo... em geral, mais para frio do que para calor, principalmente se comparado com as temperaturas no interior - o dia em que ela foi para Campinas, quase não usou roupa, só fralda com vestidinho mesmo.

Bom, mas é claro que há dias em que o sol brilha lindo por aqui (mesmo quando antecede um verdadeiro temporal!). E para marcar o primeiro dia quente da vida dela aqui em Sampa, aproveitei para estrear um dos primeiros presentes que ela ganhou. É uma sandália de crochê, lilás e branca, super na moda (com a parte do calcanhar mais alta, quase estilo gladiador!). Foi um presente da vovó Angélica ainda na gravidez, logo que descobrimos que era uma menina.


Eu gosto muito de artesanato e até me arrisco a fazer umas peças - já fiz curso de pátina e adoro mexer com tinta e colagem - mas nunca consegui fazer nem tricô, nem crochê. Até tentei aprender, mas nem o basicão cachecol saiu. E este trabalho é de uma delicadeza só! Para completar o look, um bodyzinho curto, presente da vovó Sara, que deixa as pernocas à mostra. E que venha o verão!!!

1 de dez. de 2010

Muito prazer, senhor joelho!

É uma delícia ver nossa bebê crescendo saudável e esperta. A cada sorriso novo, gesto, olhar, os nossos corações se enchem de amor (até transbordam!). Também é um grande barato vê-la perceber o próprio corpo.

Certa vez o André me chamou durante uma troca de fralda. "A Nina descobriu que tem mão", disse. A cena era hilária: ela ficava olhando a mão, hipnotizada, com os braços estendidos na frente do rosto. Mexia o bracinho e acompanhava a mão com os olhos, de um lado para outro, viajando...

Agora, aos 3 meses e uma semana, ela já está com a cabeça bem mais durinha, quase sentando sozinha (quase, porque ainda não se sustenta sozinha, como eu escrevi no último post!). Ela também tem ficado com as mãos na boca, mas, segundo a pediatra, faz parte da fase oral, quando o bebê leva tudo à boca para sentir prazer - embora no caso da Nina eu desconfie que seja um pouco de ansiedade também, estou trabalhando para melhorar isso.

Mas a sensação da vez é mesmo o... joelho!!! Ela descobriu que tem e fica toda hora com a mãozinha sobre eles. É tão bonitinho, ela traz as pernas só para poder apoiar, numa delicadeza de fazer chorar de emoção! (sou mãe coruja, né, gente?!).


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