27 de fev. de 2011

Depois de uma noite mal dormida...

...muita energia para gastar neste domingo de sol! Fazia tempo que a Nina não acordava de madrugada, e foi bem complicado. Ela acordou chorando muito e a gente não sabia o que fazer - demos mamá, fizermos massagem e, quando tiramos o pijama e já estávamos na porta do elevador para levá-la ao pronto-socorro (super contra a minha vontade, no fundo acho que plantonista de ps de madrugada nem pode fazer muita coisa, vai ser mais paliativo), ela parou de chorar.

Ufa! Sem o choro estridente, ficar acordada ficou menos penoso. Ela demorou a dormir, mas pelo menos estava tranquila, mordendo seu pezinho de borracha, conversando e até dando gritinhos (os vizinhos que nos desculpem...).

Ver o bebê chorar e não saber o que fazer é uma das piores sensações que uma mãe pode sentir (e o pai também, claro). Pura impotência. Só nos restou tentar acalmá-la, com muito carinho. Como ela se contorcia muito, demos um pouco de remédio para cólica. Felizmente, ela acordou melhor - e sorrindo. E a vida segue...


24 de fev. de 2011

"O nosso mundo está melhor desde que você chegou"

Ontem fui buscar a Nina no berçário e qual não foi a minha surpresa quando vi a minha bebezinha... sentada!!! Ela completou 6 meses de vida e já parece toda enturmada com o grupo de bebês, uma graça. Em casa, a gente também tem percebido todas as transformações da nossa baby.

Eu, particularmente, tenho feito um ritual diário. Quando chego com ela no fim da tarde, coloco um tapete de brincar na sala e ficamos juntas nos divertindo. Uma delícia. Dou mamá, conversamos, ela ri, brinca, se espreguiça e até cochila (essa dica do tapete no chão veio das meninas da Matrice, um grupo de apoio de pós-parto, muito bom pra quem procura ajuda em amamentação). 

A Nina também tem um cercado, presente da Liginha, que eu uso para deixá-la quando preciso fazer alguma coisa, pra ter certeza de que ela não vai se machucar. Basta ter brinquedos com som que ela fica numa boa! O André também conversa bastante com ela, a coloca pra assistir jogos do Sportv (hehehe) e se diverte.

Com isso tudo, vemos que a Nina está curtindo cada estímulo e virando uma verdadeira mocinha... E nós, aprendendo a cada dia o verdadeiro sentido da palavras amor e carinho. E como num outro post, em que citei a música Isn't she lovely, do Stevie Wonder, dessa vez cito um trecho da música Espatódea, do Nando Reis, pra exemplicar um pouco do que estamos vivendo...




"Não sei se o mundo é bom
Mas ele está melhor
Porque você chegou
E explicou
O mundo pra mim"


Sentadinha, a Nina olha, olha e chachoalha o elefantinho...

9 de fev. de 2011

E a vida volta ao normal, mas diferente

Faz dias que estou para escrever, mas confesso que a nova rotina tem me consumido. Há pouco mais de uma semana voltei a trabalhar pós a licença-maternidade. Um baque. De verdade.

É estranho não ter a Nina por perto o tempo todo. Ela era a minha barriga, depois virou uma extensão dela quando nasceu, e de repente, não mais que de repente, eu a deixo na porta do berçário e digo "tchau, filha, mamãe te ama e vem te buscar... daqui a 8 horas!!!!!". Claro que a 'separação' não foi brusca assim, estávamos fazendo uma adaptação há alguns dias, mas na hora do vamos ver, não adianta: é um baque.

Eu pensei muito, muito mesmo, em desistir de voltar ao batente. Pelo menos por um tempo, pelo menos até ela falar, andar. Principalmente quando, já muito abalada com o retorno profissional, fui buscá-la e ela estava dormindo suspirando, como faz quando chora muito e, cansada, acaba pegando no sono. Nossa, nesse dia eu voltei aos prantos pra casa, foi muito difícil. Mas aí minha mãe disse que eu, que comecei ir à escola aos 3 anos, chorei uma semana...

Admiro as mulheres que querem e podem ficar em casa (porque é uma questão que envolve não só o lado emocional, mas o financeiro da família, nesses casos nem sempre querer é poder). Não sei como seria se EU ficasse em casa. Só posso dizer como é tendo voltado ao trabalho. Pelas manhãs ela tem ficado com o papi, que muito animado prepara a mochila para levá-la ao berçário. E à tarde vou buscá-la, cada vez vendo que ela está mais interativa e sorridente.

Praticamente todos os dias cheguei em casa e fiquei com ela no edredon que coloquei no chão da sala, só brincando e curtindo. Não que as dúvidas não continuem rondando a minha cabeça - ainda por cima, sou libriana, já cheia de caraminholas. Mas acredito que, acima de tudo, estamos passando pra ela muito amor e confiança. Mesmo na nossa ausência, ela sabe que estamos juntos. E assim, a vida volta ao normal, mas de um jeito diferente.


Nina, cada vez mais branquinha, agora encara as peripécias de sua nova fase da vida.

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