28 de abr. de 2011

Nariz entupido... atchim!!!!

Se tem uma coisa chata é ver bebê com o nariz entupido. Se pra gente adulta já é um incômodo tremendo, imagine para os pequeninos. A tortura é bem maior por um motivo: neném não sabe assoar o nariz. Daí, quando entope, eles ficam irritados, choram, não conseguem dormir, e nós, meros mortais, vamos tentando limpar conforme o possível.

Um dos jeitos de amenizar a situação é usar bombinhas que aspiram a secreção. Falando parece uma coisa complexa, mas no fundo é simples. Ou melhor, seria simples, não fosse o caso dos bebês não deixarem usá-las. Pelo menos a Nina. Quando chego com a bombinha na mão, ela já começa a se jogar pra trás, brava que só vendo. 'Entendível', porque deve ser um horror alguém querer mexer no seu nariz, que já está entupido e incomodando. Sei que algumas bombinhas funcionam a pilha, mas em casa só testamos as manuais mesmo.


Os aspiradores manuais são encontrados em vários modelos diferentes,
mas com o mesmo intuito: você aperta para tirar o ar, coloca na narina e solta.
Quando o ar incha a bomba, suga a secreção.

Outra tática é pingar soro nas narinas - mas não menos complicada! O bom do soro, principalmente aqui em São Paulo, é que alivia os efeitos do ar seco e poluído. Para pingá-lo, coloco o líquido numa seringa e fico "brincando" com a Nina, dando algumas gotinhas na boca e aí corro e pingo no nariz... mais duas gotinhas na boca, e pingo no nariz... tem que parecer que é super legal e divertido, porque não quero que ela chore e se desespere. O soro ajuda a soltar a secreção, que depois escorre e fica mais fácil de limpar (mais fácil em termos, porque bebê também não é muito fã de lenços de papel... uma verdadeira saga!).

E para tentar evitar nariz entupido, tosse e outros inconvenientes dessa época do ano (ai, que saudades do verão!), não tem jeito, tem que agasalhar e proteger a neném. Além de agasalhos, calças e meias, estamos curtindo usar toquinhas, que protegem a cabeça e a orelha, e de quebra a deixam uma coisa foooofa... não faltam opções de modelos pra lá de charmosos, e, para a nossa sorte, por enquanto a Nina não reclama dos gorros!

24 de abr. de 2011

A vida e os "tem que" de cada dia

Uma das coisas mais chatas da vida é quando a gente “tem que”. Nosso dia a dia já é cheio de regras, e a gente “tem que” trabalhar, “tem que” ter horário, “tem que” fazer isso ou aquilo. E quando se tem um bebê, os “tem que” se multiplicam. Primeiro, porque a nova rotina de fato exige algumas demandas que “temos que” cumprir. Segundo, porque um monte de gente vai dar palpite no modo como você “tem que” cuidar, criar e fazer. Claro que muito do que as pessoas dizem não é por mal, tampouco para atrapalhar. Mas o que é difícil é que nem sempre quem dá palpite está por dentro do que acontece na sua casa, na sua rotina ou conhece o jeito/temperamento do seu bebê.

Eu me lembro que certa vez comentei numa lista de mães na internet que ficava muito cansada com a Nina porque como o André viaja muito e eu não tenho ninguém por perto para dar um help – passava noites em claro e não estava aguentando a demanda sem conseguir dormir direito. Fui rechaçada por mães que não tinham ideia do que eu estava vivendo. Poxa, você dar um conselho, uma sugestão ou um toque é uma coisa, outra é julgar e dizer (apontando o dedo, praticamente!) que você “tem que” isso ou aquilo.

Foi daí que hoje, sempre que converso com uma mãe, tento ter a postura mais neutra possível. No máximo, divido a minha experiência, e quando digo algo, sempre friso: “é apenas uma sugestão”. Porque a gente nunca sabe ao certo como é ‘a vida dos outros’. E tem também o lance das coisas que a gente acredita, da maneira como pretende criar os nossos filhos.

Moral de toda essa história: com 8 meses de maternidade completados ontem (!), aprendi com a Nina que a gente só “tem que” mesmo o que for melhor pra nós, de acordo com a nossa vida, nosso estilo, nossas crenças e nossa rotina (isso vale pra qualquer mãe, é fato). E outra: nenhuma rotina é estanque. Apesar da gente buscar coerência (isso eu acho importante, mesmo), “tudo muda o tempo todo, no mundo”... infeliz de quem não enxerga as ondas da vida!

ó a baby aqui, no seu primeiro passeio no parque! Feliz da vida!
 
Porque carinho e beijinho...
 
... nunca é demais!

18 de abr. de 2011

Nina e sua vontade de engatinhar!

Antes de dar os primeiros passinhos, a maioria dos bebês passa pela fase do chão. Eles aprendem a virar, depois começam a sentar e, quando já estão mais durinhos, desbravam o mundo engatinhando. Não existe uma idade certa para que esse processo aconteça, cada criança vai se desenvolver de forma única. Mas o estímulo, sem sobrecarregar o corpo do bebê, é sempre saudável e ajuda muito.

É aquela história: às vezes, zelar demais atrapalha. Claro que ninguém quer ver um bebezinho cansado a exaustão, mas deixar que ele se descubra e vença pequenos desafios é saudável (e essencial) para o desenvolvimento motor. É também importante para que ele se sinta seguro. 

Já faz um tempo que a Nina aprendeu a sentar, e agora, perto de completar 8 meses, ela está quase engatinhando. Animada, ela fica de quatro e arrisca os primeiros passos. Para estimular, costumo sentar longe dela e chamá-la para perto, ou coloco um brinquedo que ela gosta muito longe do seu alcance, para que ela tenha que se esforçar para pegar.

Sinto que a minha presença (ou a do André) ajuda a passar segurança pra ela, e se ela cai, tento não demonstrar susto, mas agir naturalmente (às vezes a gente quer socorrer rápido e faz um movimento brusco e assusta mais que o próprio tombo). Porque, vamos combinar, cair e ter que levantar faz parte da vida, né? É ótimo que ela aprenda de forma natural, desde pequena, para crescer sem traumas! E enquanto se esforça em engatinhar, a gente curte os primeiros "passinhos de chão" dela.





10 de abr. de 2011

Adoro ser perua!!!

Dia desses o link sobre as novas "socialitezinhas" foi super comentado nas redes sociais. Era uma matéria sobre um evento de moda infantil que mostrou a futilidade de algumas mães e filhas. Segundo o texto, elas dão valor a itens de marcas caras. Mais que isso, supervalorizam o fato das pequenas saírem em colunas sociais e outras bobagens do tipo.

Eu acho super bacana mulher que se arruma. Curto mesmo. A bisa da Nina, minha vó Íris, é um exemplo pra mim. Aos 92 anos, está sempre arrumadinha, de brincos, colares, e, até pouco tempo, fazia as unhas toda semana. Quando teve que ficar internada na UTI, soltou os cachorros porque tinha que vestir aqueles "trapos". Minha tia Márcia também sempre foi sinônimo de vaidade. Bolsa e sapato são com ela mesma!, mas tudo numa dose saudável, na medida da elegância e feminilidade.

O que eu acho uma grande bobagem é quando as pessoas acham que são "mais" do que as outras por usarem determinadas marcas, frequentarem determinados lugares ou qualquer outra coisa do gênero. Tenho pena de gente assim, que pra mim vive a insegurança constante de um dia precisar ser alguém pelo o que realmente é, e não pelo o que tem.

É claro que adoro muito que a Nina seja "peruinha", com roupas de oncinha, zebra e laçarotes. Acho fofo, feminino e divertido. Ela ganhou um sapato lindo de onça da tia Michelle que é de querer morrer. Tem um monte de outras roupas super fofas. Como boa mãe coruja, quero que ela esteja sempre graciosa, linda e maravilhosa!! (risos). Só que, um dia, vou explicar pra ela: "Filha, você é pelo o que é, e não só pela roupa que usa"...


"Essa roupa foi presente especial da minha prima Nicole. Um arraso, né?"

6 de abr. de 2011

Comer, comer...

A Nina nunca mamou exclusivamente leite materno. Aliás, por pouco ela não mamou quase nada. Tivemos muita dificuldade na amamentação no início do processo e, por falta de informação e insegurança da minha parte, e (ao meu ver) irresponsabilidade de alguns pediatras – fomos em três diferentes – ela começou a tomar leite artificial em suas primeiras semanas de vida.

Mas eu queria muito amamentar. Muito mesmo! Eu chorei, esperneei, não queria abrir mão desse momento. Até que chegamos na Dra. Nina, especialista em amamentação, que nos ajudou a fazer com que a Nina voltasse ao peito. Não conseguimos tirar o LA dela, mas consegui voltar com o meu leite. Pra mim, foi a minha vitória.

Agora, a Nina já está na fase das frutas e papinhas. E olha, como come bem! Espinafre, batata, cenoura, mandioquinha, abobrinha... ela bate um pratão, feliz da vida. O almoço em casa tem sido bem animado, com as caras e bocas que ela faz no cadeirão que a vó Angélica deu.

No mais, ela também adora uma água de coco, continua mamando com a mamãe e agora já interage à mesa nas refeições. A única dificuldade é quando ela espirra enquanto está comendo... Sabe como é, bebê ainda não sabe colocar a mão na frente da boca na hora do atchiiim (e a gente tem que usar roupa blindada, hehehe)!!!!

Olha só, esperando o "rango" em casa!

O padrinho Bu sambou para dar mingau, foi divertido!

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