30 de jun. de 2011

Bisfenol-A com os dias contados

Quem tem filho pequeno (ou convive com o universo infantil) já deve ter visto produtos que trazem o selo "livre de BPA"ou "BPA Free". São mamadeiras e chupetas que não contém Bisfenol-A, uma substância química usada na fabricação de diferentes plásticos (e no interior de latas de bebidas). O problema é que, após vários estudos pelo mundo, ficou comprovado que o BPA pode causar diversas doenças, desde puberdade precoce até mesmo câncer. A coisa é tão séria que o uso da substância já é proibida em muitos países, como Canadá, China, Malásia e Costa Rica, além da Comunidade Europeia e em 11 Estados norte-americanos.

Aqui no Brasil, até então, o uso do BPA é liberado e os produtos que não contém a substância são, em geral, mais caros que os que possuem - coisa do tipo: se você não tem dinheiro para pagar mais, corre o risco de morrer de câncer ou como se as empresas que não usam BPA merecessem ser "premiadas" pelo preço maior.

Enfim... o fato é que, a querida cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, deu o primeiro passo para mudar esse cenário tupiniquim. A cidade da pamonha é o primeiro município brasileiro a proibir a venda de mamadeiras, chupetas, alimentos e bebidas que contenham Bisfenol-A. A lei municipal já foi aprovada na Câmara e deve ser sancionada pelo prefeito nos próximos dias.


Eu li essa notícia na seção de Equilíbrio e Saúde da Folha.com e fiquei ainda mais animada com o último parágrafo do texto: "Em âmbito nacional também está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto de lei do deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) que proíbe o uso do bisfenol-A em mamadeiras e produtos destinados ao consumo em todo o território nacional". Ou seja, as mamadeiras & afins de plástico sem BPA devem virar um padrão nas prateleiras, e não excessão ou artigo de luxo.  

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