28 de set. de 2011

Dr. Cacá ensina a fazer "charutinho de bebê" (e a delícia de usar sling)

Imagine estar todo aconchegado num lugar gostoso, quentinho, com comida à vontade, sentindo o coração da mamãe o tempo todo... Essa é a vida de um bebezinho durante a gravidez. Coisa boa, né? Aí imagine sair daquele ninho tão perfeito e viver no mundão de #meudeus, com barulho, cheiro, ar, toque, sensações... enfim, tudo diferente! Não deve ser fácil... e muitos pediatras atribuem a esse novo momento os choros dos pequeninos. Alguns choram mais (como a Nina, como eu já escrevi por aqui), outros menos, aí vai de cada um.

A gente não tem como controlar o choro, cada bebê vai sentir de um jeito. Mas o que dá pra fazer sempre é estar sempre presente, confortar, dar carinho, colo, acolher. Nesse sentido, eu (e o André também!) usei muito sling. Quem me ensinou a usar foi a Rosangela Alves, que promove a Slingada. Ela me atendeu lá no Gama, mas para quem precisar, ela também atende a domicílio, uma fofa!

Eu percebi que a Nina ficava tão bem no sling que usava em casa, para aconchegá-la, na rua, no metrô... e usei também para facilitar a minha vida na primeira viagem internacional da pequena, quando fomos só nos duas para Buenos Aires encontrar o papai (ela tinha apenas 4 meses e foi uma grande aventura!).

Para quem não gosta ou não se adapta aos carregadores, tem outra técnica muito boa de aconchegar o neném e que acalma qualquer chorinho: o charutinho. Eu "roubei" este vídeo do Dr. Cacá, um pediatra que conheci numa slingada promovida pela Rô e que exala sensibilidade e amor por bebês. A eficácia dessa trouxinha de neném é compreensível, já que todo enroladinho e aquecido, ele tem a sensação que está na barriga da mamãe...

E vocês? Já usaram sling? Gostaram? E o charutinho, funcionou mesmo? 


9 de set. de 2011

Noção de espaço e a vontade de andar de carro

A Nina, assim como qualquer bebê, está numa fase muito gostosa de descobertas. É um barato ver os olhinhos dela atentos ao mundo que a cerca, curiosos por cores, formas e texturas - para quem já leu Jean Piaget, estudioso do desenvolvimento cognitivo, é o período sensório-motor, que vai até os 2 anos (em média). É neste momento que ela começa a sua coordenação motora elementar, um momento muito bacana de interação.

Ela tem se deliciado com alguns brinquedos que ganhou no aniversário, como a cadeirinha cheia de pinos gigantes que a prima Gabi deu (ela também usa o banquinho para treinar seus primeiros passos, como eu postei aqui), além de um quebra-cabeça de fazenda que a tia Rê e o tio Marcos deram (apesar da ausência, obrigada pelo carinho de vocês!!). Porque, justamente voltando ao Piaget, nesta fase a criança não tem a coordenação "fina", e precisa mesmo de brinquedos maiores para interagir - não queira que ela encaixe peças pequenas umas nas outras, ela ainda não tem essa habilidade desenvolvida (aliás, peças pequenas para crianças menores de três anos são um perigo, elas ainda estão na fase oral (Freud), levam tudo à boca e podem engolir).

Como tudo na vida, esse desenvolvimento motor vai se aperfeiçoando, assim como sua noção espacial. Prova disso são as tentativas de descer escadas que 'não dão pé' ou subir no sofá - ela levanta a perninha e vai toda cheia de si, sem perceber que não alcança determinado lugar (inclusive, daí a necessidade de ficar de olho o tempo todo para evitar acidentes).

E como quando o assunto é bebê sempre tem uma meiguice (bebê é um ser meigo, acima de tudo!), a gente se divertiu com a Nina tentando subir no carrinho que a tia Má e o tio Andrei deram de presente (olha, que tem um buzina assim, maravilhosa, daquelas perfeitas para enlouquecer vizinhos! hehehe). Ela vai toda independente, mas não percebe que está passando a perna no lugar errado. Uma hora ela aprende... (ela é brasileira e não desiste nunca!) mas, enquanto isso, a gente se delicia com a cena!


6 de set. de 2011

Os primeiros passos da Nina!

Cada bebê tem seu próprio tempo - como cada ser humano. E, com um ano (completados no dia 23/08), a Nina está no tempinho dela de arriscar os primeiros passinhos, para delírio de todos nós! O legal é acompanhar não apenas os primeiros passos, mas ver todo o desenvolvimento da nossa bebê.

Foi uma grande emoção quando a gente percebeu que ela já sentava. Sempre sorridente, ela tem se mostrado uma menina empolgada com o mundo - como imagino que deva ser grande parte dos bebês, né? Poxa, imagine, depois de uns meses de adaptação fora da barrigona da mamãe, o serzinho percebe que tem tanta, mas tanta coisa ao redor... São descobertas diárias, aliás.

em pé, toda se achando, na casa
da tia Marcela e do tio Andrei

Depois de sentar, começou a fase de engatinhar. Nossa, como foi gostoso vê-la se esforçando para alcançar os brinquedos e suas tentativas de se locomover sozinha. O mais incrível é que, por mais que a gente possa dar uma forcinha, é um momento muito do bebê, uma conquista só dele mesmo. E agora... tchanan!!! A Pipoca está toda se achando, vive ficando em pé sozinha e, feliz de tudo, segue confiante! Ela cai, levanta, senta, apoia, cai, levanta, senta... No aniversário, Nina até ganhou um brinquedo do padrinho Bú que pode servir de andador, mas ela ainda não consegue usar. Tentei ajudá-la, mas percebi que ela não se sentia à vontade ainda, então, como disse no começo do post, cada um tem um tempo e ela ainda está descobrindo o dela.

Acho que vale aqui um comentário pessoal, baseado nas minhas observações mundo afora. Os pais não têm exatamente como andar pelos seus filhos, mas alguns não entendem isso e ficam cerceando os avanços, passando medo para o bebê - medo que eles  mesmos (pais) sentem. Sabe aquele dizer do profeta carioca "Gentileza gera gentileza"? Então, o mesmo vale para a insegurança. Claro que a gente tem que ficar de olho e ajudar no que for PRECISO, mas só. Cair faz parte, é só levantar. Enfim, pra mim este momento tem sido  uma metáfora sobre como imagino/pretendo vou criar Ninoca pro mundo!  


5 de set. de 2011

No colinho do papai

Das coisas gostosas que têm quando um bebezinho deixa de ser aquela coisa fofa de colo e passa a ser mais "autônomo" é poder brincar juntos. Nada se compara a alegria de ver um sorriso quando se faz uma gracinha ou perceber que, aos poucos, nossa filha vai se tornando uma mocinha!

Em casa nós gostamos de brincar no chão da sala, que embora pequena, virou uma zona de entretenimento (já falei disso por aqui!). Outro dia ficamos fazendo tanta festa e bagunça que, depois que a Nina dormiu e fui levá-la para o berço, voltei para a sala e não acreditei que só havia uma criança brincando ali, tamanha a "desordem" das coisas - neste caso, uma desordem mais do que bem-vinda!

Uma noite dessas aproveitamos que o André estava em casa para ouvir música (os presentes da prima Gabizinha são demais, valem um post em breve!) e brincar. A música do CD da Turma do Balão Mágico era justamente "Amigo Velho", e parece que caiu como uma luva para a ocasião.

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