29 de out. de 2011

Nina e o livro que fez a cabeça dela #quelivro

Neste sábado (29) se comemora o Dia Nacional do Livro e para festejar a data o pessoal do Educar para Crescer fez uma ação colaborativa muito bacana. Internautas podem enviar fotos de livros que marcaram sua vida, explicando numa frase qual o motivo daquela história ser especial. Pra ficar ainda mais legal, o livro deve estar na frente do rosto (ou perto), já que o título da brincadeira é "Que livro fez a sua cabeça?".

Eu já falei várias vezes por aqui como acredito na força da educação e na importância do estímulo à leitura desde cedo (por coincidência, escrevi um texto sobre isso semana passada). O André, que também é jornalista, compartilha da mesma ideia, e nós sempre buscamos incentivar a Nina em programas culturais e que envolvam leitura. Com 1 ano e 2 meses, ela já tem vários livrinhos e vive "lendo e contando histórias" pra gente. Então, é claro que ela não podia ficar de fora do #quelivro, né? Olha que bacana o depoimento dela clicando na imagem:




Agora é sua vez: que tal tirar uma foto e mandar também? Acesse o site e participe!!! Sua foto fará parte de um tumbler muito especial!

26 de out. de 2011

Inveja da Galinha Pintadinha?

Sim, a Nina pegou catapora. Não, não deu tempo de dar a vacina pra varicela. Antes disso ela acordou toda marcada. Ela é bem branquinha e os pontinhos vermelhos se proliferaram com uma velocidade incrível, deixando-a com rosto, braços, peito, costas, coxas e solas dos pés empipocados. Sobrou até pra boca: as bolinhas surgiram em forma de áfita, impedindo que ela conseguisse comer.

besuntada : pomada de calêndula e talco mentolado
E foram 15 dias daqueles: por causa dos machucados na boca, a Nina não se alimentou direito. Por causa da febre, ficou muuuito chorona. Por não gastar energia, dormia mal (e tarde). Por causa das pintinhas, deu uma trabalheira danada - banhos difíceis com permanganato de potássio, seguidos de outros "banhos" de pomada de calêndula da Weleda e talco mentolado, pra aliviar a coceira e ajudar a cicatrizar (funcionou muito). Some a isso o chororô da menina debilitada (tadinha!) e tenha uma mãe mulher à beira de um ataque de nervos (esse é o melhor título do Almodóvar, ever!).

E não tem jeito: apesar de todos os cuidados, catapora só cura com o tempo. Tem que esperar o corpo reagir, naturalmente, até a cicatrização das feridas. Como a vida não tem graça sem emoção, pra ficar melhor, o pai dela estava viajando. Bem quando o André foi passar o mês todinho fora, ela ficou doente (pensou que era mole?). E aí, me permito um #mimimi: lá foi a mãe se desdobrar em mil pra dar conta da demanda. Uma ciranda (que contribui para as minhas olheiras): o pai viaja / a filha fica doente / só a mãe cuida / o pai volta / e a filha já está nova em folha... Ainda bem que a avó Angélica veio importada de Campinas dar uma força pras bandas de cá (tadinha, como ela me ouviu reclamar da vida... ainda bem que avó é mãe duas vezes e aguenta, né?).

Bom, depois desse presentinho de aniversário - as pintinhas surgiram 1 dia depois que comemorei o meu! - a Nina volta à vida normal. Já seguiu para o berçário nesta terça-feira e, o mais importante, está super saudável, comendo bem, rindo e fazendo graça (ok, isso enche meu coração de alegria!). Pra quem achou que era fácil, foi de #chorarnocantinho. Mas meu lado Poliana resiste e vê o copo meio cheio: de um jeito ou de outro, tudo passa, e a vida segue...

21 de out. de 2011

A importância da leitura e como fazê-la para bebês

Eu sou daquelas mães pessoas que acredita na força da educação como ação transformadora do mundo. Fiz magistério no colegial, onde tive a sorte de ter contato com muitos professores e pensadores que ajudaram na minha formação, no modo como vejo o mundo hoje (foi graças ao CEFAM que conheci as ideias de Paulo Freire, por exemplo, e graças à professora Delza Maria Frare Chamma que tive seminários-sem-fim da "História da Educação no Brasil", de Otaíza de Oliveira Romanelli).

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Mas, antes disso, tive em casa um dos maiores incentivos: o prazer pela leitura. Lembro tão bem da moça do Círculo do Livro indo levar a revista para minha mãe escolher os títulos... Em casa, a gente teve algumas coleções "da época", como a "Conhecer" (pra quem já nasceu na geração Google, garanto que era o máximo pra fazer os trabalhos da escola!) e a coleção do Monteiro Lobato, só pra citar duas. Ainda no âmbito familiar, minha tia Márcia, irmã da minha mãe, era professora (hoje já aposentada) e também sempre nos incentivou a ler e nos corrigiu na hora de falar o português correto. A Márcia foi minha professora na 3a. série do Dom Barreto, e eu me lembro dela reclamando do quanto eu conversava com a Lidia Schaffer - éramos ótimas alunas, mas falávamos mais que a boca!!!

Só pra se ter ideia de como os estímulos marcam as crianças, me recordo tão bem do meu primeiro livro na escola, "Zero Zero Alpiste", de Mirna Pinsky, que até hoje lembro do começo da história: "Chamava-se Daniel, mas a turma da escola apelidou-o de Zero Zero Alpiste"... Já na 5a. série, com a profa. querida (e ausência sentida) Rita Nunes, me apaixonei pela sensibilidade de Rubem Alves ao explicar as idas e vindas das pessoas no mundo em "A menina e o pássaro encantado". E por anos guardei o livro "A vaca Mimosa e a Mosca Zenilda" como relíquia, por ter um autógrafo da autora Silvia Ortoff - mais uma vez,  proeza de minhas mãe e tia, que nos levaram no lançamento do livro na extinta livraria Romana.


Eu estou escrevendo tuuuudo isso porque fiquei muito curiosa sobre um evento que vi no site do programa Papo de Mãe, da TV Brasil. É o lançamento do livro "Ops", de Marilda Castanha, sobre técnicas de leitura para crianças na primeira infância (de 0 a 3 anos). Sei o quanto a leitura é importante, mas em geral vejo dicas para crianças maiores. Como deve ser o estímulo para crianças tão pequenas?

O evento acontece amanhã, dia 22/10, às 11h, na Livraria da Vila no Shopping Pátio Higienópolis, numa parceria da revista Crescer com a Cosac Naify. O bacana também é que quem estiver lá pode participar de uma oficina gratuita com as especialistas Flávia Miranda (Escola Carlitos) e Romina Boemer (contadora de histórias), além da presença da própria autora. Eu adoraria ir, muito  mesmo... mas minha pequeNina pegou catapora e, apesar de já estar quase boa, não acho viável levá-la num lugar com outras crianças e bebês... quem for depois me conta o que rolou??

11 de out. de 2011

Tenho pena do filho do Rafinha Bastos

Eu já li tanto sobre as polêmicas de Rafinha Bastos (e em especial sobre o caso que envolve Wanessa) que nem pensava em escrever nada sobre o assunto, ainda mais num blog que gira em torno do universo infantil e maternal. Quando vi este álbum no Uol minhas mãos coçaram para escrever, mas tinha coisa mais importante pra fazer que desencanei. Aí, quando li a notícia de que ele pediu demissão da Band, putz, não deu mais pra segurar.

Há alguns meses fui com o André e a Nina num restaurante japonês na rua Apinagés, em Perdizes, jantar com o casal de amigos Marcela e Andrei. A Nina fica sempre muito animada e sorridente quando vê bebês por perto e eis que chega uma moça com um menininho no colo. O bebê era um pouco mais novo que a Nina e comecei a conversar com a mãe dele, uma moça que me parecia tranquila.

Nina no sushi, já comendo de hashi...
Ela falou que o filho nunca tinha ido para o berçário e que estava curtindo a maternidade, e o garotinho brincou e sorriu feliz. Foi um encontro tão corriqueiro quanto com qualquer outra moça que estivesse carregando um bebê, fosse na padaria ou no supermercado. Depois, quando voltei com a Nina do banheiro, descobri que ela era mulher do Rafinha Bastos, e que o garotinho era Tom, filho do ator/apresentador/jornalista. Eles estavam sentados juntos, conversando com alguns amigos.

Quando vi as fotos que ele publicou no Twitter no dia em que foi afastado da bancada do CQC, me lembrei daquela moça e daquele bebê. Será que já não bastava para esse rapaz falar tanta asneira como nos últimos meses? Não seria o caso de, dessa vez, ficar quietinho num canto, aguardando a poeira baixar? Além de não ficar calado, ele publicou fotos patéticas como se não estivesse perdendo nada na vida por estar fora do programa da Band. Ninguém, vendo aquelas fotos constrangedoras, acreditou que ele estava realmente bem depois da bobagem que falou ao vivo. Por que, pelo menos uma vez na vida, o rapaz tão cheio de si não teve o mínimo de h-u-m-i-l-d-a-d-e para olhar para sua mulher com o filho nos braços e pensar: "porra, que merda que eu falei?". Seria tããããão mais digno se desculpar publicamente...

O curioso é que todas as outras polêmicas que o rapaz protagonizou lhe renderam apenas um puxão de orelha por parte da Band - e só em casos bem específicos, como já escreveu Lola Aronovich. Mas ao falar de Wanessa ex-Camargo, ele mexeu com peixe grande. Além de processar o apresentador, o marido da moça e seu sócio Ronaaaaaldo ameaçaram tirar anunciantes da emissora. Força para isso eles têm. Uma fala inconsequente atingindo a área comercial da Band? Isso ninguém aguenta e nenhum diretor segura. 

A polêmica tomou proporções estratosféricas com a ajuda das redes sociais - as mesmas que consagraram o humorista como a personalidade mais influente do Twitter (segundo o jornal americano New York Times). A piada finalmente perdeu a graça. Depois de fotos bestas e videozinhos sem graça sobre a situação, Rafinha pediu demissão. A saída da Band vai pesar no bolso do humorista. Na verdade, já está pesando: dizem que depois do episódio sobre o bebê de Wanessa, Rafinha perdeu alguns contratos publicitários por ter manchado sua imagem (mais ainda, né?).

Como mãe, eu não to nem aí pra bancada desfalcada do programa ou pro orçamento do humorista. Penso mesmo é no filho dele. A gente sempre quer que os filhos sintam orgulho da gente - mas no caso da língua ferina de Rafinha, #comofaz? O menino tranquilo que vi nos braços de uma mãe simpática e atenciosa nem sabe o que lhe aguarda. De filho de humorista divertido e/ou jornalista "engajado", o garoto ouvirá palavras impublicáveis dos coleguinhas na escola. Pior: pais servem de espelhos para seus filhos... Já pensaram como será a vida do pequeno Tom?

Em tempo I: li hoje um texto ótimo sobre a saga Crepúsculo Rafinha Bastos de Matheus Pichonelli, da Carta Capital, #fikdik 

Em tempo II: hoje é niver da mamãe, que faz 35 anos feliz demais por ter a Nina em sua vida!! Pena que o papai está viajando... quando ele chegar, vamos comemorar, com certeza!!! ;)  

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