30 de jul. de 2012

Fraldários x estabelecimentos - a lista negra

Tem gente que quando recebe uma crítica vê como pode melhorar a partir dela. E eu estou começando a achar que só assim mesmo, botando a boca no mundo, pra gente ter o mínimo de dignidade no quesito fraldário. Porque ó, vou te contar. Ter que trocar a filha fazendo malabarismo acaba com as minhas costas é um absurdo, quando estamos num estabelecimento. #chatiada

No começo do ano eu relatei aqui como o fraldário de um shopping aqui de São Paulo salvou minha vida quando Nina teve diarreia. No texto, comentei da minha indignação com locais que ainda têm a pachorra de associar fraldários a banheiros femininos - hello!!! pais também trocam fraldas!!! não é "função" da mulher... (por isso escolhi essa imagem pro post de hoje, que vi aqui neste blog). Nos comentários, várias pessoas deram dicas de locais legais que oferecerem uma infraestrutura boa... 

Leroy Merlin arrasando com fraldário no banheiro masculino
Agora quero propor algo mais maligno hehehe direto: vamos listar locais que NÃO OFERECEM o mínimo de estrutura pra trocar nossos rebentos? (sem fraldários, com opções de péssima qualidade ou só em banheiros femininos). Sinceramente, a intenção não é malhar nenhum local, mas apenas chamar a atenção para que ele se prepare pra receber mães, pais e filhos - e ninguém melhor que nós, que vivenciamos o "problema", pra dar aquela dica, né? 

Eu começo com a Dona Deôla, da Av. Pompeia. A padaria da zona oeste está sem fraldário - eles fizeram uma mega reforma e simplesmente não construíram um espaço (tive que trocar a filha no carro, imaginem que coisa fácil-prática). Segundo o gerente, eles "vão se adequar às normas colocando um fraldário no banheiro de deficientes, mas que ainda não foi criado". Pra mim, a resposta não se justifica: há inúmeros modelos de trocadores portáteis que resolveriam, ainda que paliativamente, o problema da troca de fraldas. Mas o que foi dito é que "será construído" - enquanto isso, cadeirantes e portadores de necessidades especiais, também evitem o local...). 

E aí, quem tem outros nomes pra aumentar essa lista?

26 de jul. de 2012

Dia dos avós

Nina tem as duas avós maternas, o vovô materno e uma bisa! Olha que sorte! Os quatro não estão perto fisicamente o tempo todo, pois moram em outras cidades - mas sempre deixam um pedacinho do coração com a pequena. Ter avô e avó que amam seus netos é uma alegria que pude vivenciar e que me traz fantásticas recordações. É o que dizem: avô e avó é ser pai e mãe em dobro... 

Neste dia 26 de julho, mesmo de longe, queremos dar 
muitos beijos e abraços em vocês, 
Carlos, Angélica, Sara e Íris! #amomuito



obs. pra quem quiser fazer download dessa imagem ou outras tão fofas quanto pro dia dos avós, basta clicar no link do estúdio cereja

24 de jul. de 2012

Você se deixa perceber?

Recebi o texto abaixo da amiga/querida Vivi Lolis e achei tão profundo... não quero condenar ninguém, cada mãe já carrega a culpa que merece escolhe, mas entendo a leitura desse texto como uma forma de refletir - pra mim, pelo menos, pensar sobre nossas atitudes é sempre elucidador: pra mantermos nossas posturas ou pra enxergarmos pontos que precisam de mudanças... 

O texto saiu na coluna Mulher 7x7 da Época Online, escrito pela Isabel Clemente, editora da revista ÉPOCA no Rio de Janeiro (o link do texto original é este aqui)Como eu falei pra Vi, fiquei feliz pois percebi que muitas das minhas escolhas me permitem fazer parte da vida da minha filha - não que eu não me sinta culpada, já aceitei que culpa e maternidade são sinônimos! Mas, ao menos, sinto que me deixo ver, sentir, estar... E você, se deixa perceber? 

Revelações de câmeras ocultas 
A mulher tinha 30 anos, um filho, um ótimo salário, um marido bacana, uma empregada de confiança, uma folguista maravilhosa, uma rotina enlouquecida e uma babá de quem desconfiava. Resolveu, por isso, instalar câmeras em casa. Descobriu assim que a verdadeira babá do filho de 2 anos era a televisão. Ligada o dia todo, a TV entretia o menino até a exaustão. Sentada diante do computador, e acelerando as cenas em alta resolução das câmeras escondidas na sala e no quarto da criança, a mulher se diluía em raiva e garotinho (sic). Assistir ao próprio filho alternando seu tédio entre o sofá, o chão e a parede, quando não estava em pé colado na tela, foi devastador. Abandonado na própria inocência, o menino quieto apenas sorria quando aparecia alguém. 
A babá flagrada pelas câmeras era uma presença esporádica, quase incidental, na rotina da criança, enquanto pai e mãe trabalhavam fora. E quando estava por perto, conversava no celular. As câmeras não tinham som, mas não parecia haver gritos, cenhos franzidos, nada disso. Ao prepará-lo para dormir, ela até parecia carinhosa, mas no restante do dia o ignorava. Mesmo assim, dividia com ele o quarto, em paz, enquanto a mãe ficou se perguntando se a moça atendia aos chamados noturnos, ou se também os ignorava. 
Chateada, a mãe demitiu a babá e resolveu botar o filho na creche, em tempo integral. Passada a difícil adaptação da escolinha, acostumou-se a buscar o filho pronto para dormir, na volta do trabalho. Parecia perfeito. Ele estava finalmente entretido por profissionais da educação, gente que jamais o abandonaria daquela forma. Manteve apenas a folguista dos fins de semana, moça de confiança, contratada desde o primeiro dia de vida do filho. Nessa, sim, ela confiava, até porque podia fiscalizar, sem aviso prévio, o expediente da moça, aos sábados, domingos e feriados. Aposentou as câmeras. 
(fonte da imagem: stock.xchng)
Não demorou muito, a dúvida voltou a incomodar. Mãe escaldada, achou melhor religar as câmeras e dar uma checada na folguista. Vai que…O trauma recente não a deixava em paz. Tinha pesadelos com o filho sendo engolido por uma televisão. O filho sozinho, chorando, querendo ajuda, sem ninguém atender. 
No primeiro fim de semana, não viu nada que chamasse sua atenção. A folguista brincava com a criança. Sentava no chão, montava cabanas e legos. No segundo fim de semana, tudo ok novamente. Respirou aliviada e sorriu ao ver o menino correndo de índio pela casa, sendo arrastado pela folguista em cima de um cobertor como se fosse charrete. Riu. Nunca tinha visto aquela brincadeira. Onde estava mesmo naquele sábado? 
No terceiro fim de semana de monitoramento, ficou enternecida ao ver o filho brincando no chão da sala de TV, enquanto a babá comia com um prato no colo e comentava algo que passava na televisão com ele. Onde eu estava, ela se perguntava, porque era domigno, e domingos são dias cheios, tomados por festas e passeios, aos quais sempre compareciam, a família, a folguista…Ficou um pouco enciumada ao perceber que o filho toda hora abraçava a folguista, beijava o braço, puxava pela mão, meio grudento demais. Ele não era assim. Ou era?
No quarto fim de semana, a ficha caiu. Sentada diante do monitor do computador à procura de imagens com provas contra a desatenção eventual da folguista, ela finalmente percebeu que havia algo muito errado na rotina do menino. Um vazio, uma solidão e um abandono não registrados em imagem alguma, mas na ausência de registros. A presença esporádica e quase incidental na vida do próprio filho era ela, a mãe, uma imagem que entrava e saía do alcance das câmeras em minutos fugazes durante todo o dia. Diante da descoberta, chorou um choro diferente, um choro sem consolo, que não se resolveria ao demitir alguém. 
Mas, logo lembrou, ela trabalhava demais, mal tinha tempo para si: horário a cumprir, clientes cobrando respostas, marido cansado. Os fins de semana acabavam tomados por compromissos, necessidades, compras. Mal relaxava. Ela se sentia culpada porque gostaria de ser mais presente. Gostaria? Mas não tinha como, ela fazia o possível. Fazia? Deixava ordens escritas, telefonava para casa, até filmar, filmou, e finalmente se enxergou. As câmeras se transformaram no espelho que ela não ousava encarar. 
Eu não sei o que essa mulher fez depois para se sentir melhor. Essa história me foi contada, sem nomes ou endereços, por uma terapeuta de casais para ilustrar um mal humano: a incapacidade de se perceber. 
A  vida de cada um é um universo muito particular, mas, quando os filhos chegam, é preciso reordenar as prioridades para não sermos presenças incidentais na vida deles.

23 de jul. de 2012

911 e uma chamada inusitada - ou como ensinar crianças a pedir socorro em caso de emergência

Que a criançada de "hoje em dia" é esperta, a gente já sabe. E que eles se viram como ninguém resolvendo seus "problemas", também constatamos no dia a dia. Mas esse garotinho de 4 anos surpreende: levou ao pé da letra a ideia de que pode contar com o 911 (o número de emergência americano, equivalente ao 190 da polícia aqui do Brasil) pra pedir uma ajudinha... (dica do André Vieceli)


Claro que o vídeo acima é mais fofo do que qualquer outra coisa, mas levanta uma questão muito importante: a necessidade de falamos com nossos filhos sobre casos de emergências. O que elas devem fazer? A quem procurar (ligue pro papai/vovó, chame o porteiro/zelador/vizinho...)? Ensinamos números de telefones e endereços? (E como ensinar a seriedade desse serviço, para também evitar futuros trotes?) 

O pai do garotinho de 3 anos do vídeo a seguir comentou da importância de falar sobre o assunto. Após sofrer um acidente em casa, contou com a ajuda do filho (que ligou pro 911) pra salvar a  própria vida:


No vídeo abaixo, a menina salvou a família de um assalto em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ela se trancou no quarto com o irmão enquanto bandidos abordavam o pai e a mãe na frente da casa, e correu pro telefone:



E pra fechar, um vídeo que nos fazem rir muito com a garotinha - claro, depois que o perigo passou: "So far so good"!



16 de jul. de 2012

Festa Disco Baby: fraldas dominando a pista

DJ vai alegrar tarde da criançada
Aí chegou um e-mail com o assunto: "Nininha vai bombar". Era do papi André Hernan, com o link do Estadão pra matéria sobre a festa  Disco Baby, organizada pela DJ e jornalista Claudia Assef, autora do livro "Todo DJ já sambou" e por Tathiana Mansini. A empreitada começa dia 11 de agosto e tem ninguém menos que o badalado DJ Marky no comando do som (depois serão Rica Amaral (25/08), DJ Patife (15/09) e DJ Mau Mau (29/09)). A ideia é que os pais (padrinhos, amigos e afins) possam levar seus filhos pra pixxxsta e também ficar ali pra curtir o som no Offset (Rua Ferreira De Araújo, 589 - Pinheiros - São Paulo - Tel: 11 3097-9396 - dos mesmos donos da Chácara Santa Cecília). 

O (ainda mais) bacana é que todo o ambiente será pensado para atender crianças de 0 a 10 anos - com som no volume adequado para os pequenos, estacionamento de carrinhos de bebê e fraldários, por exemplo, além de uma supervisão pediátrica (na
página do evento no Facebook tem todas as informações).

Sempre procuramos eventos pra levar a Nina nos fins de semana. Dia desses, depois do teatro do
 Peixonauta no SESC Pinheiros (amamos SESC!) onde cantei loucamente, ficamos para a jam da Cia. Meu Corpo Meu Brinquedo, uma delícia de atividade que mistura música, expressão corporal e dança - um momento mágico em que a garotada se diverte num único ritmo (pra quem está de férias em SP, fica a dica, as apresentações - gratuitas - vão até 28/07). Também já comentei dos CDs infantis que compramos e ganhamos pra Nina e no quarto, ela já aprendeu a ligar seu "aparelho de som". No carro, a Palavra Cantada rola solta. Tem um CD de coral dos funcionários da Unilever, com lindos arranjos, que a tia Lu deu e que é um hit só! Fora o kit de CDs que a prima Gabizinha deu - eu amo o da turma do Balão Mágico, hehehe. 

Pra mim música é poesia, é concentração, é leveza da alma - tô falando de música, não esses tchatchutchá da vida. Independentemente do estilo, música quando é boa, marca a vida da gente - quem nunca ouviu falar em memória musical? e assistiu qual é a música com Silvio SantosEu mesma lembro de ver minha mãe ouvindo Elis, Caetano, Chico, Sinatra - ok, minha vó ouvia muito Agepê mas não fiquei com sequelas. Agora tô muito a fim de ver a garotada se jogar ao som do DJ... E vocês, como estimulam a música na vida de seus filhos? 

Ninoca pipoca em seu momento "João Carlos Martins de fraldas" - 
vídeo gravado no carnaval, percebam a roupa de foliã:


11 de jul. de 2012

Pequenas Felicidades e o coração em paz

A conta do banco não é azul o mês todo (a poupança está minguada), o shape não é o dos sonhos pro verão, a casa tem hora que falta espaço suficiente, tem dia que compartilhar carro com o marido é um saco... mas o coração anda transbordando de paz e amor. É, ando bem apaixonada pelos pequenos momentos do dia a dia. Aí num texto da (boa aluna!!!) Rogéria Thompson sobre a Blogagem Coletiva Pequenas Felicidades da Botõezinhos vi que tinha tudo a ver... Poucas vezes senti tanta tranquilidade e certeza na vida. Sempre fui ansiosa e ainda sou e percebo que muito dessa ansiedade tinha a ver com coisas que, hoje, já não fazem o menor sentido. Tenho plena consciência de que a "chavinha" virou quando me tornei mãe. 



Pode estar acontecendo o que for e juro: um pequeno sorriso da Nina e parece que tudo ganha uma nova dimensão. Só que o melhor é eu ter consciência de que consigo ter consciência disso. Entende? A tranquilidade que tenho no peito é por me permitir ver, sentir e me nutrir desse sorrisinho (ou qualquer outra graciosidade). E isso já me é suficiente pra saber que as coisas vão bem, pra ter amor no coração, pra ter fé na vida (lembrei da Lelê Sordili e seu texto sobre o tempo que cura, postado hoje!...) 

E aí, essa tranquilidade encadeia outros momentos bons (tipo Lei de Murphy, só que ao contrário!). A vida  a dois tem mais sintonia, a vida a três se basta em alegria, a fé na vida do parágrafo anterior se renova, e assim vamos. Pra fechar esse post cheio de açúcar, escolhi uma animação que vi no grupo
Conselhos de Mãe e que me tocou profundamente (grávidas e meninas na tpm, sugiro pegarem caixa de lencinho antes de assistir!). 


 


E você, também tem seus momentos de "pequenas felicidades"? 

3 de jul. de 2012

LAURA GUTMAN NO BRASIL - EU VOU!

Pela primeira vez no Brasil, Laura Gutman estará em Florianópolis dia 01/09 e em São Paulo dia 02/09 para o seminário "O poder do discurso materno".

É autora de livros como "A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra", "Crianza, violencias invisibles y adicciones" e "La revolución de las madres", que exploram o universo da maternidade, os vínculos familiares e as dinâmicas violentas aos quais os seres humanos estão submetidos.

Desde 1996, formou mais de 300 educadores, médicos e profissionais em geral, objetivando construir uma nova visão acerca do problema da violência social e oferecer ferramentas concretas para assumir, com maios consciência, o trabalho que compete a cada um de nós na criação de um mundo menos violento e mais humano.

O seminário terá duração de 4 horas e é dirigido a mães, pais, professores, educadores, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, profissionais da saúde, profissionais das ciências humanas e todos aqueles que desejam contribuir para um mundo mais amável.

Mais informações em www.lauragutmannobrasil.blogspot.com


2 de jul. de 2012

A árvore da Nina - a aroeira que o vovô plantou

Quando eu fazia faculdade na Unesp, em Bauru, meu pai sempre ligava pra saber como estava o clima na "cidade sem limites". Pela manhã, ouvia o rádio (as previsões de Narciso Vernizzi, o "homem do tempo" da Jovem Pan AM!) só pra saber se estava calor ou frio. Eu sabia que o gesto, quase banal, era o jeito dele saber se eu estava bem, se precisava de algo. Minha mãe sempre disse que ele nunca foi de pegar os filhos no colo, abraçar, beijar, essas coisas - os tempos eram outros, o pai era o "provedor". Mas sempre senti o seu amor por mim, principalmente em pequenos momentos que guardo no coração.

Uma vez, quando eu morava em Londres, mandei uns presentinhos de Natal e entre os itens tinha um "senhor dos ventos", desses pra pendurar e ouvir tocar quando bate o vento. Aí minha mãe me mandou uma CARTA (sim, carta escrita à mão!!!) e disse que, assim que recebeu o presente, meu pai foi logo colocando o "Senhor" na sacada, para ouvi-lo. E toda manhã, quando batia o vento e os sinos tocavam, ele dizia "a Carol está falante hoje, né?" (imagine quando li isso, em Londres, sozinha com a minha querida irmã Vania: lágrimas e lágrimas, néam?). 

Quando a Nina nasceu, lá foi meu pai surpreender de novo. Ele ganhou um pacote de sementes de aroeira num evento e, para marcar a chegada da pequena, plantou num vaso. Depois o vaso ficou pequeno e ele transferiu para uma praça, perto da casa onde mora. No fim de semana ele leva os cachorros para passear e sempre dá uma conferida. No último feriado, fomos ver a quantas anda a planta, e qual não foi nossa alegria ao perceber que ela já está maior que a própria Nina!

Revendo as imagens, me deu um certo clique. Eu sempre procuro criar a Nina com boa autoestima, pois acho isso fundamental para a vida de uma pessoa... e quer coisa melhor pra cuidar do nosso coração do que saber que somos amados e queridos? Muitas, mas muitas vezes, o dia a dia, a correria e o stress nos fazem esquecer desses "detalhes", mas no fundo, é isso que vale, mais do que qualquer brinquedo, escolas ou roupas "caras"...  Então ontem, antes de dormir, enquanto estava deitada com a pequena na cama, falei pra ela o quanto o domingo tinha sido gostoso, o quanto estava feliz de tê-la perto, com saúde, e o quanto ela era especial. Ali também senti saudades de ser filha, de dizer pros meus pais amados o quanto eles são importantes pra mim (acho que eles sabem, mas às vezes a vida nos afasta, né?).

E você, o que faz para mostrar seu amor pelos filhos/família? 


pra posteridade: a árvore, Nina e o vovô
vamos cuidar muito bem da plantinha!
q coisa fofa! 

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