27 de fev. de 2013

Menina grande - ou a filha ex-bebê


A escola da Nina não tem uniforme, então fomos escolher a roupa do dia: o ex-vestido e agora bata que a ("ídala" mor) Bibi trouxe de presente do Equador fez conjunto com um shorts jeans também da prima. No alto de sua espontaneidade, a pequena correu para pegar a sandália também herdada, para assim encerrar o look Bibi's style. 

"Vamos tirar uma foto pra mandar pra Bibi?", perguntei, pensando numa forma de agradecer as peças tão bacanas que sempre ganhamos. "Siiiim", respondeu, correndo para pegar suas pulseiras (ai, tão perua essa menina...). Depois de subir no sofá, ela mesmo disse: "Sorria!!!" - agora aprendeu a tirar foto e vive pedindo para que a gente faça pose. A câmera (do celular) fez o click. Assim como sempre faço, fui ver como tinha ficado a imagem, para refazê-la se necessário. 
 
Começou aí algo que não imaginava que seria possível: onde estava a minha Nininha? Meu coração disparou, minhas mãos suaram. Olhei embaixo do sofá, mas não encontrei nada. Olhei pela janela, para ver se via alguma pista, novamente sem sucesso. Num ato desesperado, procurei no céu algum sinal... "Teria sido abduzida?", pensei, incrédula. 
 
Olhei de novo pra foto do celular e resolvi fitar aquela menina que estava ali em pé, na minha frente. "Ei, devolva minha bebê!!!", falei, bem séria. Ela, claro, riu. De repente, percebi alguma semelhança daquele ser, que tinha inclusive duas tatuagens pelo corpo (uma em cada perna), com a minha bebezinha, que pari há 2 anos e meio. "Será???", me assustei. Receosa, resolvi tocá-la: "Você é a minha bebezinha linda?"... Mais um sorriso, e uma resposta matadora: "Não, mamãe, eu não sou bebezinha. Sou minina gaaaande!!!!"...


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