13 de abr. de 2013

Três pelúcias, uma história e muita fofura

Nina chegou na sala toda feliz, segurando um urso panda: "Olha, mamãe, um urso panda! Não é o polar, não é marrom, é o urso panda!!!". Claro que, depois de estar com o panda em mãos, ela quis pegar mais - ao todo são 12 bichinhos que ficam no alto do quarto, acima da caixa que cobre o varão da cortina. Depois do panda, o tio Bu também pegou a foca e o elefante. "Três está bom, né, filha?", falei, mais tentando persuadir do que esperando que ela aceitasse o número. "Brinque com eles, e depois a gente troca por outros", completei.

Mas qual não foi a minha surpresa com a pergunta: "Mamãe, é presente do papai noel?". Achei engraçada a indagação a esta altura do ano. "Não filha, esses bichinhos todos eram da mamãe, quando a mamãe era jovem mais nova. A mamãe guardou todos eles, e quando descobriu que ia ser mãe da Nina, lavou e deu todos de presente para você!", falei, explicando a procedência das pelúcias. Na verdade, a maioria delas, incluindo o panda, a foca e o elefante, eram aqueles bichinhos da parmalat - eu tirei o litro de leite de todos, lavei, esterilizei e enfeitei o quarto da filha (quem lembra deles? alguém por aí, teve?!).

Nina, que acompanhava tudo atentamente, terminou de ouvir minha história saudosista, olhou pra mim, olhou pro panda e os outros bichos, e disse (no alto de sua fofura ~mode on~): "Era (sic) seus os bichinhos?", e eu "Sim, filha, eram!". "E a mamãe deu pra Nina?". "Sim, filha". "Poxa mamãe, muuuuuito obrigada!"... 

Tem como não morrer de amor?!! <3


A foca e o elefante que eram da mamãe! 

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